Moro, Ortigara e comitivas nesta segunda no Show Rural

O senador Sergio Moro, o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, e comitivas de entidades do setor produtivo e institucionais estarão nesta segunda-feira, 6, em Cascavel, para participar do 35º Show Rural Coopavel.

Moro, eleito senador do Paraná pelo União Brasil, vai ser recebido pela manhã pelo presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele dará coletiva à imprensa, às 11h, na administração do parque. Também visitarão o Show Rural, entre outros, diretores da Ihara,

“Esta será uma edição histórica”, diz Grolli na abertura do 35º Show Rural

O presidente Dilvo Grolli abriu oficialmente o Show Rural Coopavel, no encerramento da missa campal na manhã deste domingo, 5, falando em gratidão e na importância história desta 35ª edição. “Meu reconhecimento e agradecimento a todos que fazem esse grande evento acontecer. Um evento que é de toda a comunidade de Cascavel e da região e que traz a quem cultiva e produz o melhor da inovação e da evolução em tecnologias para o campo”. Dilvo afirmou que, com 600 expositores e expectativa de vendas acima dos R$ 3,5 bilhões, essa tem tudo para ser a maior das 35 edições do Show Rural já realizadas.

A missa campal, que tradicionalmente marca a abertura, foi celebrada pelo arcebispo auxiliar dom Aparecido Donizeti de Souza, que destacou: “Esse evento releva o melhor de cada pessoa que se dedica e trabalha para que ele aconteça. Esse é um ambiente onde todos têm o seu espaço. Fico feliz em perceber a importância que os organizadores também dão à agricultura familiar, ao meio ambiente e à sustentabilidade, temas com os quais tenho especial afinidade”, destacou dom Aparecido. A celebração contou com a presença de inúmeras autoridades políticas, empresariais e comunitárias, além de cooperados e produtores rurais de várias regiões.

Essência

O prefeito Leonaldo Paranhos entende o Show Rural Coopavel como a expressão da essência da comunidade de Cascavel. “Ele representa o que nós somos, o melhor de cada um de nós. Por meio desse evento, mostramos nossa capacidade, nossa força de trabalho e o papel determinante que a agropecuária desempenha no Oeste do Paraná. O Show Rural leva o nome de Cascavel e da nossa região para o mundo. Somos muito gratos ao que ele é e a tudo o que ele representa”, ressaltou Paranhos.

Legenda: O bispo auxiliar dom Aparecido celebrou a missa de abertura Crédito: Assessoria

Legenda 1: Dilvo agradeceu a todos que fazem o Show Rural acontecer Crédito: Assessoria
Legenda 2: Milhares de pessoas prestigiaram a abertura da 35ª edição Crédito: Assessoria
Legenda 3: Autoridades dos mais diversos setores estiveram no parque neste domingo
Crédito: Assessoria

Câmara Jr repete no Show Rural tradição de mais de duas décadas

Legenda: Encontro de Dilvo com senadores e membros da JCI

Crédito: Assessoria

A Câmara Júnior Internacional repetiu no fim da manhã deste domingo, no 35º Show Rural Coopavel, uma tradição que se repete há mais de 20 anos em Cascavel, no Oeste do Paraná. Sempre no domingo que marca a abertura oficial do evento, membros da JCI participam de um encontro com o presidente da cooperativa que desde 1989 organiza uma das maiores mostras de tecnologias para o campo do mundo.

O fundador e senador Adilson Siqueira lembrou que o Show Rural começou como uma grande ideia e que hoje representa o trabalho e a dedicação de pessoas à frente do seu tempo. “O Dilvo (Grolli) e o Rogério (Rizzardi) foram os idealizadores de uma obra magnífica, que demonstra a evolução da agricultura e pecuária, dois setores indispensáveis para o sucesso da economia regional e brasileira”. Adilson destacou que a primeira reunião oficial da JCI de Cascavel, e de outras cidades da região representadas neste domingo no parque, como Marechal Cândido Rondon e Medianeira, acontece sempre na abertura oficial do Show Rural.

Dilvo é senador benemérito da Câmara Júnior, um movimento que reúne jovens em 124 países em todo o mundo. A finalidade dela é contribuir com a formação de líderes comprometidos com valores indispensáveis ao crescimento humano e ao desenvolvimento de uma comunidade. “Onde a JCI está presente há prosperidade, porque seus líderes buscam agir movidos pelo sentimento de altruísmo, cidadania e gratidão. Devo muito à Câmara Júnior, uma entidade que luta e que dá o seu melhor para a construção de uma sociedade mais justa. Ela reconhece o valor das pessoas, assim sou muito grato a tudo o que ela representa”, afirmou o presidente da Coopavel.

DNA

O presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Alécio Spínola, lembrou de Madre Tereza, que sempre destacou a importância de cada pessoa em construir o seu legado pautado no bem. Por sua vez, o prefeito Leonaldo Paranhos, além de parabenizar a atuação da Câmara Júnior, disse que o Show Rural Coopavel é um símbolo do DNA da comunidade de Cascavel e do Oeste, uma região feita por pessoas comprometidas com o trabalho e com o desenvolvimento. O lema da Câmara Júnior é: Servir a humanidade é a melhor obra de uma vida.

Jovens da JCI do Paraguai conhecem o 35º Show Rural

Uma comitiva formada por 13 pessoas da JCI de Cidade do Leste e de Mingua Guaçu, no Paraguai, esteve em Cascavel neste domingo para cumprir duas agendas. Os integrantes da caravana conheceram o Show Rural Coopavel e participaram, na Casa Paraná Cooperativo, do tradicional encontro da Câmara Júnior Internacional com o presidente Dilvo Grolli.

“É a primeira vez que temos a oportunidade de vir para Cascavel e de ver de perto esse grande evento do qual há muito ouvimos falar. Ficamos impressionados com a qualidade, a organização e a beleza do parque. Os promotores estão de parabéns. A agropecuária, a exemplo do que acontece no Brasil, é fundamental para a economia do Paraguai. Eventos como esse são cada vez mais necessários”, afirma Cesar Yanil, um dos participantes da comitiva estrangeira.

O grupo também pôde confraternizar com membros da Câmara Júnior de Cascavel, Medianeira, Marechal Cândido Rondon e de outros municípios da região. “É uma grande alegria conhecer pessoas que valorizam princípios tão importantes à comunidade. O movimento, que reúne principalmente jovens, está em forte expansão em nosso país. Esperamos que essa visita seja a primeira de muitas”, disse Cesar Yanil.

Legenda: Cesar Yanil é vice-presidente executivo da JCI de Cidade do Leste
Crédito: Assessoria

Embrapa lança nova cultivar de feijão-comum com grande apelo de mercado no Show Rural

Com alta produtividade, excelente qualidade comercial e tolerância a patógenos de solo, a BRS FC415 será apresentada aos produtores durante o Show Rural, que acontece entre os dias 6 e 10 de fevereiro, em Cascavel (PR). Desenvolvida pela Embrapa Arroz e Feijão, a cultivar se destaca pela grande adaptação às diferentes regiões produtoras (veja quadro abaixo), alto potencial produtivo (3.915 kg/ha esperados) e excelente qualidade comercial dos grãos, que possuem escurecimento lento, uma das demandas mais importantes exigidas pelo mercado atualmente.

REGIÕES DE INDICAÇÃO POR SAFRA
1ª Safra: AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SE, SP e TO.
2ª Safra: DF, ES, GO, MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP e TO.
3ª Safra: BA, DF, ES, GO, MA, MT, RJ e TO

De arquitetura semiereta, ideal para colheita mecanizada, a BRS FC415 apresenta ciclo normal (85 a 94 dias, da emergência à maturação fisiológica), com resistência moderada à murcha de Fusário, viabilizando a adoção em áreas antigas de cultivo. Esse lançamento deverá contribuir para reduzir o uso de defensivos agrícolas e, consequentemente, o impacto no meio ambiente e na saúde humana, favorecendo o aumento da sustentabilidade na produção agrícola.

Com a produção girando em torno de 2.7 milhões de toneladas ao ano, o Brasil está entre os maiores produtores e consumidores mundiais de feijão. O tipo Carioca representa cerca de 70% desse consumo, que tem se tornado cada vez mais exigente quanto às características de qualidade comercial, como rendimento de peneira e a coloração. Durante o período entre a colheita e a comercialização, ocorre o escurecimento da tonalidade bege do grão, reduzindo o valor de mercado e pressionando o agricultor para a comercialização rápida, independentemente do preço do momento.

De modo geral, até agora, as cultivares do grupo carioca com escurecimento lento dos grãos disponíveis no mercado não apresentam boa resistência a doenças, especialmente as de origem no solo. Assim, BRS FC415 se destaca das demais, dada a moderada resistência à antracnose e à ferrugem, tendo também bom nível de resistência aos patógenos de solo causadores da murcha de Fusário e das podridões radiculares.

As pesquisas que originaram a BRS FC415 tiveram início em 2004, na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás. Até 2009, o processo de desenvolvimento foi realizado entre esses campos experimentais em Goiás e outros no Núcleo Regional em Ponta Grossa, PR, alternando-se, também, as épocas de semeadura: seca, inverno e nas águas, até a obtenção de uma linhagem ideal. A partir dessa etapa, iniciaram-se os experimentos com repetições em múltiplos locais, sobre os caracteres de importância agronômica, comercial e nutricional. Em 2011, a linhagem foi avaliada no “experimento preliminar do grupo carioca”, em seis ambientes, nos Estados de Goiás, Paraná, Sergipe e Minas Gerais. Em 2013, no experimento intermediário, estendeu-se para em onze áreas, inserindo o Estado da Bahia e o Distrito Federal. As análises de desempenho se ampliaram para 20 ambientes e, nos anos de 2016/17, já com obtenção de sementes suficientes para o preparo dos ensaios de valor de cultivo e uso (VCU), ocorreu a avaliação em 86 experimentos.

Produtividade de grãos e potencial produtivo

Desses campos onde se realizaram os VCUs, 62 foram colhidos e atingiram os padrões de qualidade experimental necessários, considerados no processo de registro de cultivares quanto aos dados de produtividade. Os experimentos foram conduzidos nas regiões de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, nas épocas das águas e da seca; em Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, nas águas, seca e de inverno; e em Sergipe, Alagoas e Pernambuco, na época das águas. Na média geral dessas avaliações, a linhagem que, posteriormente, seria registrada como BRS FC415, produziu 2.310 kg ha, superior às testemunhas que também possuíam escurecimento lento dos grãos. Na região Centro-Sul, a cultivar atingiu nível produtivo ainda maior, 2.682 kg ha. Nas regiões Central e Nordeste, as produtividades foram semelhantes às demais.


Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Henrique de Oliveira (MTb/GO 1.960)

arroz-e-feijao@embrapa.br / (62) 3533-2108


Assessoria de Imprensa da Embrapa no Show Rural
Jornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903 – PR)
(43) 3371-6061 (whatsapp) – soja.imprensa@embrapa.br

Embrapa apresenta tecnologias sobre banana e mandioca no Show Rural 

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, a Embrapa Mandioca e Fruticultura participa do Show Rural Coopavel 2023, em Cascavel (PR), com a apresentação de diversas tecnologias sobre mandioca e banana. Foram instalados experimentos com variedades de mandioca de mesa e para indústria na vitrine tecnológica do evento, que tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. As tecnologias expostas são:

BRS 429 – Cultivar de mesa altamente produtiva (no Paraná, a produtividade média da BRS 429 foi superior em 25,7% em relação às variedades tradicionais e, em São Paulo, a superioridade alcançou 53,9%), que possui porte reto (adequado ao plantio mecanizado); raiz cilíndrica, mais longa e uniforme, o que confere um aproveitamento comercial maior, precocidade (pode ser colhida aos oito meses); e moderada resistência às principais doenças que atingem as regiões (bacteriose e superalongamento). Apresenta polpa de coloração amarela intensa (preferida dos consumidores), bom tempo de cozimento (média de 20 minutos), textura farinácea, adequada tanto para o consumo mais usual (cozida e frita) como também para a obtenção de massa de boa qualidade, e sabor superior.

BRS CS01 – Mandioca para a indústria recomendada para as regiões sul/sudeste do Mato Grosso do Sul e noroeste e extremo oeste do Paraná. Nas avaliações, seu grande diferencial ficou por conta das características relacionadas à produtividade. No primeiro ciclo (colheita aos dez meses), a produtividade de raízes foi pelo menos 31% maior que a das variedades tradicionalmente plantadas na região; e no segundo ciclo (colheita aos 18 meses), o aumento registrado girou em torno de 93%. No que se refere a doenças, a cultivar é semelhante às mais plantadas em relação à bacteriose e antracnose e menos suscetível ao superalongamento. O porte reto permite o plantio mecanizado, e a alta cobertura do solo requer número menor de capinas, o que diminui os custos. Além disso, a BRS CS01 é a primeira variedade de mandioca indicada para o plantio direto, o que agrega sustentabilidade aos sistemas de produção da cultura.

BRS 399 – Cultivar de mandioca de mesa de polpa amarela de alta produtividade, que pode alcançar 70 t/ha. A arquitetura da planta pouco ramificada favorece os tratos culturais. Apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento. Em função da precocidade, a BRS 399 deve ser colhida preferencialmente de 8 a 12 meses após o plantio. É recomendada para o Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e entorno, sendo mais indicada para plantio em solos de média a alta fertilidade. O tempo de cozimento das raízes é reduzido, e a massa tem textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, características culinárias consideradas positivas. Essa cultivar foi selecionada a partir de uma coleção de híbridos da Embrapa Cerrados (DF). 

Clone de mandioca para indústria 2010-56-18 – Adaptado para a região Centro-Sul, teve médias de produtividade de raízes e produtividade de amido similares ou superiores às das variedades testemunhas tanto no primeiro quanto no segundo ciclo. As notas de reação a bacteriose, superalongamento e antracnose deste clone foram menores que 3 – valor máximo admitido para as três doenças –no primeiro e segundo ciclos. Além da superioridade em relação às principais variedades plantadas na região de avaliação, no que diz respeito às produtividades de raízes e amido, e à tolerância às principais doenças da mandioca, o clone destaca-se pela precocidade. A possibilidade de colheita mais precoce pode reduzir custos e riscos ao produtor e fornecer flexibilidade quanto à época de colheita.

Clone de mandioca para indústria 2010-55-04 – Mostrou-se semelhante ou superior às testemunhas com relação a produção de raízes, teor de amido e produtividade de amido e reação a bacteriose, superalongamento e antracnose nas colheitas de primeiro ciclo (por volta dos 12 meses) e de segundo ciclo (por volta dos 18 meses). A possibilidade de colheita mais precoce pode propiciar aos produtores a diminuição dos custos e riscos e flexibilidade quanto à época de colheita, possibilitando-lhes obter maior renda quando as condições de mercado estiverem favoráveis.

Rede Reniva – A muda ou semente de qualidade constitui-se no principal insumo agrícola para a sustentação da produção quando se visa alcançar níveis ótimos de produtividade e longevidade da cultura. Desenvolvida no âmbito da Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva), uma nova técnica usa miniestacas em vez do material tradicional (manivas-semente). A inovação contorna características indesejadas, como a baixa taxa de propagação e os grandes volumes de materiais de plantio convencional, que dificultam a logística de armazenamento e transporte das manivas para novas áreas. 

Manejo integrado da murcha de Fusarium – O uso de inimigos naturais contra doenças de plantas faz parte de uma estratégia sustentável, bem consolidada no Brasil, conhecida como controle biológico. A prática visa produzir e estabelecer o controle de qualidade do produto biológico à base de 

Trichoderma asperellum para uso na agricultura, especialmente na produção de banana. Tem como função orientar empresas e agricultores que produzem biológico à base de T. asperellum quanto à produção on farm e à realização de testes de controle de qualidade, gerando produtos seguros, eficazes e que atendam às expectativas do usuário.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Léa Cunha (DRT-BA 1633)

mandioca-e-fruticultura.imprensa@embrapa.br (75) 3312-8076

Assessoria de Imprensa da Embrapa no Show RuralJornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903 – PR)
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Embrapa apresenta tecnologias sobre banana e mandioca no Show Rural 

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, a Embrapa Mandioca e Fruticultura participa do Show Rural Coopavel 2023, em Cascavel (PR), com a apresentação de diversas tecnologias sobre mandioca e banana. Foram instalados experimentos com variedades de mandioca de mesa e para indústria na vitrine tecnológica do evento, que tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. As tecnologias expostas são:

BRS 429 – Cultivar de mesa altamente produtiva (no Paraná, a produtividade média da BRS 429 foi superior em 25,7% em relação às variedades tradicionais e, em São Paulo, a superioridade alcançou 53,9%), que possui porte reto (adequado ao plantio mecanizado); raiz cilíndrica, mais longa e uniforme, o que confere um aproveitamento comercial maior, precocidade (pode ser colhida aos oito meses); e moderada resistência às principais doenças que atingem as regiões (bacteriose e superalongamento). Apresenta polpa de coloração amarela intensa (preferida dos consumidores), bom tempo de cozimento (média de 20 minutos), textura farinácea, adequada tanto para o consumo mais usual (cozida e frita) como também para a obtenção de massa de boa qualidade, e sabor superior.

BRS CS01 – Mandioca para a indústria recomendada para as regiões sul/sudeste do Mato Grosso do Sul e noroeste e extremo oeste do Paraná. Nas avaliações, seu grande diferencial ficou por conta das características relacionadas à produtividade. No primeiro ciclo (colheita aos dez meses), a produtividade de raízes foi pelo menos 31% maior que a das variedades tradicionalmente plantadas na região; e no segundo ciclo (colheita aos 18 meses), o aumento registrado girou em torno de 93%. No que se refere a doenças, a cultivar é semelhante às mais plantadas em relação à bacteriose e antracnose e menos suscetível ao superalongamento. O porte reto permite o plantio mecanizado, e a alta cobertura do solo requer número menor de capinas, o que diminui os custos. Além disso, a BRS CS01 é a primeira variedade de mandioca indicada para o plantio direto, o que agrega sustentabilidade aos sistemas de produção da cultura.

BRS 399 – Cultivar de mandioca de mesa de polpa amarela de alta produtividade, que pode alcançar 70 t/ha. A arquitetura da planta pouco ramificada favorece os tratos culturais. Apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento. Em função da precocidade, a BRS 399 deve ser colhida preferencialmente de 8 a 12 meses após o plantio. É recomendada para o Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e entorno, sendo mais indicada para plantio em solos de média a alta fertilidade. O tempo de cozimento das raízes é reduzido, e a massa tem textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, características culinárias consideradas positivas. Essa cultivar foi selecionada a partir de uma coleção de híbridos da Embrapa Cerrados (DF). 

Clone de mandioca para indústria 2010-56-18 – Adaptado para a região Centro-Sul, teve médias de produtividade de raízes e produtividade de amido similares ou superiores às das variedades testemunhas tanto no primeiro quanto no segundo ciclo. As notas de reação a bacteriose, superalongamento e antracnose deste clone foram menores que 3 – valor máximo admitido para as três doenças –no primeiro e segundo ciclos. Além da superioridade em relação às principais variedades plantadas na região de avaliação, no que diz respeito às produtividades de raízes e amido, e à tolerância às principais doenças da mandioca, o clone destaca-se pela precocidade. A possibilidade de colheita mais precoce pode reduzir custos e riscos ao produtor e fornecer flexibilidade quanto à época de colheita.

Clone de mandioca para indústria 2010-55-04 – Mostrou-se semelhante ou superior às testemunhas com relação a produção de raízes, teor de amido e produtividade de amido e reação a bacteriose, superalongamento e antracnose nas colheitas de primeiro ciclo (por volta dos 12 meses) e de segundo ciclo (por volta dos 18 meses). A possibilidade de colheita mais precoce pode propiciar aos produtores a diminuição dos custos e riscos e flexibilidade quanto à época de colheita, possibilitando-lhes obter maior renda quando as condições de mercado estiverem favoráveis.

Rede Reniva – A muda ou semente de qualidade constitui-se no principal insumo agrícola para a sustentação da produção quando se visa alcançar níveis ótimos de produtividade e longevidade da cultura. Desenvolvida no âmbito da Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva), uma nova técnica usa miniestacas em vez do material tradicional (manivas-semente). A inovação contorna características indesejadas, como a baixa taxa de propagação e os grandes volumes de materiais de plantio convencional, que dificultam a logística de armazenamento e transporte das manivas para novas áreas. 

Manejo integrado da murcha de Fusarium – O uso de inimigos naturais contra doenças de plantas faz parte de uma estratégia sustentável, bem consolidada no Brasil, conhecida como controle biológico. A prática visa produzir e estabelecer o controle de qualidade do produto biológico à base de 

Trichoderma asperellum para uso na agricultura, especialmente na produção de banana. Tem como função orientar empresas e agricultores que produzem biológico à base de T. asperellum quanto à produção on farm e à realização de testes de controle de qualidade, gerando produtos seguros, eficazes e que atendam às expectativas do usuário.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Léa Cunha (DRT-BA 1633)

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Capins para bovinocultura estão na vitrine da Embrapa no Show Rural

Em mais uma participação no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), a Embrapa leva uma mostra de forrageiras voltadas para bovinos de corte e leiteiro. Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, os visitantes podem conhecer o desempenho dos capins BRS Sarandi, BRS Piatã, BRS Quênia, BRS Paiaguás, BRS Zuri, BRS Ipyporã, BRS Tamani e BRS Integra.

Entre os canteiros, o zootecnista da Empresa, Haroldo Queiroz, atenderá os produtores durante os dias da feira. Veterano de Show Rural, Queiroz destaca na programação a nova cultivar de Andropogon gayanus para pastagens, BRS Sarandi. Com predomínio dos gêneros Brachiaria e Panicum maximum, no território brasileiro, esse capim-andropogon é uma alternativa, com recomendação de uso em ambientes mais desafiadores em relação ao clima, à fertilidade do solo e às principais pragas das pastagens, segundo relatam os melhoristas da Embrapa Cerrados (DF), responsáveis pelo desenvolvimento do material.

A BRS Sarandi ainda não está no mercado, mas é fato que ela se apresenta como opção em sistemas extensivos de produção animal. Já a BRS Integra, desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite (MG), está no mercado desde o ano passado e é indicada para os sistemas integrados de produção, em solos de média a alta fertilidade. A cultivar apresenta maior produção de forragem na entressafra, elevada quantidade de folhas com qualidade nutricional e expressiva produção de palhada. Antes dessa cultivar de Urochloa ruziziensis ou Brachiaria ruziziensis, a cv. Kennedy era a cultivar de ruziziensis existente no mercado, mas não desenvolvida para as condições edafoclimáticas brasileiras. 

Panicuns – Para os interessados em intensificação, o capim BRS Quênia apresenta alta produção, forragem de qualidade e fácil manejo. O diferencial do material, apontado pelos especialistas, em relação às cultivares Tanzânia e Mombaça é a melhor arquitetura de planta, com touceiras de menor tamanho, maior densidade de folhas verdes e macias, colmos tenros e menores porcentagens de material morto, facilitando o manejo do pastejo e a manutenção da estrutura do pasto mais favorável ao elevado consumo da forragem pelo gado.

Para solos de média a alta fertilidade, há a cultivar de Panicum maximum híbrida BRS Tamani. Seu porte baixo, com muitas folhas e perfilhos, proporciona cobertura de solo e alto valor nutritivo. Indicada para sistemas de produção no bioma Cerrado, o capim tem bom estabelecimento quando implantado e elevada persistência nos períodos seco e chuvoso, mas baixa tolerância ao encharcamento.

Com alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, a cultivar de Panicum maximum BRS Zuri é outra opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo fungo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte (MS), envolvidos no melhoramento do capim, comentam que a produção da forrageira é compatível à produção do Mombaça, com adoção recomendada sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta.

Braquiárias – O primeiro híbrido de braquiária da Empresa, a BRS RB331 Ipyporã, é fruto do cruzamento de Brachiaria ruziziensis (R) com Brachiaria brizantha (B) e reúne as melhores características de cada uma delas – resistência a cigarrinhas de uma B. brizantha e o alto valor nutritivo da B. ruziziensis. O material é aproximadamente 13% melhor em qualidade nutricional que o capim mais utilizado no Brasil, o Marandu, e isso proporciona um ganho de peso por animal maior, ao redor de 17%. 

Para o período seco e sistemas de produção integrados, há a cultivar Paiaguás, sendo de fácil utilização com milho safrinha e uma boa alternativa na entressafra da soja. Critérios como produtividade, vigor e produção de sementes são destaques, além ajudar a resolver o problema do “boi sanfona”, que é a perda de peso do gado no inverno quando a disponibilidade de folhas no pasto diminui. Os melhoristas ressaltam sua elevada produção de folhas, vigor, cobertura do solo, distribuição e produção ao longo do ano, sobretudo no inverno.

Lançado em 2007, a primeira cultivar de forrageira protegida da Embrapa, a BRS Piatã é uma planta de porte médio, moderadamente resistente às cigarrinhas típicas de pastagens. Por florescer cedo, nos meses de janeiro e fevereiro, melhor distribui a sua produção nos meses mais secos, destacando-se ainda pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota, com sistema de manejo semelhante ao capim-marandu.

Parceria – BRS Piatã e BRS Zuri estão entre as cultivares de forrageiras tropicais mais comercializadas, exportadas e adotadas pelos produtores rurais, atualmente. A brachiaria e o panicum, respectivamente, são frutos da parceria da Embrapa com a Unipasto (Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras), que completou duas décadas em 2022.  Dentre as principais conquistas, as leguminosas BRS Bela e BRS Mandarim e as cultivares Piatã, Paiaguás, Tupi, Zuri, Quênia, Tamani, Ipyporã e, mais recentemente, BRS Integra e BRS Sarandi. 

As pesquisas estão sob responsabilidade da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Cerrados, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Acre e contam também com a colaboração da Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Amazônia Oriental.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Dalízia Montenário de Aguiar (MTb 28/03/14/MS)

dalizia.aguiar@embrapa.br / (67) 3368-2144 / 2150

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Tudo pronto para a abertura oficial da 35ª edição do Show Rural Coopavel

O parque de 720 mil metros quadrados visto do alto Crédito: Assessoria

Com os últimos ajustes feitos neste sábado, está tudo pronto para a abertura oficial da 35ª edição do Show Rural Coopavel. Uma missa campal, às 11h deste domingo, marcará o início das atividades dessa que é uma das maiores mostras de tecnologias para o campo do mundo. A missa vai ser celebrada pelo arcebispo auxiliar da Arquidiciose de Cascavel, dom Aparecido Donizeti de Souza. O acesso ao parque é gratuito, bem como o uso do estacionamento.

Quem visitar o parque neste domingo, além de ver os estandes, poderá se dirigir às áreas dos animais, do artesanato, das floriculturas e também da agricultura familiar, que estarão abertos à visitação. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, vai recepcionar as primeiras comitivas, a exemplo da de Rondônia, que vêm à região para conhecer as novidades de uma indústria que não para de crescer e de se reinventar. Algumas autoridades também estarão no parque, mas a primeira da agenda oficial será o senador Sergio Moro, que dará coletiva à imprensa às 11h desta segunda-feira.

R$ 3,5 bilhões

O evento que marca os 35 anos do Show Rural Coopavel conta com a participação de 600 expositores. Desses 25%, são empresas multinacionais. Entre as novidades estão 15 empresas da área de bioinsumos, uma tendência em expansão no Brasil e no mundo. O setor da inovação também vem recheada de novidades, a exemplo do novo centro de convenções que passa a abrigar o Show Rural Digital. Mais de 120 startups e empresas inovadoras ocupam os 4,6 mil metros quadrados do pavilhão.

Os estandes começarão a receber o público às 8h desta segunda-feira, 6 – o fechamento será às 18h. A previsão de vendas nos cinco dias é de R$ 3,5 bilhões. “Estamos muito animados. O parque está bonito e estamos prontos e preparados para receber todos que quiserem conhecer e entender melhor sobre novidades desenvolvidas para o campo produzir ainda mais, melhor, com menos custos e atento às normas da sustentabilidade”, diz o coordenador geral, Rogério Rizzardi. Informações adicionais sobre o evento podem ser conseguidas nas mídias sociais do Show Rural Coopavel e no portal www.showrural.com.br – notícias.

Domingo é dia de missa e de visitas de famílias ao parque do 35º Show Rural

Legenda: Dom Aparecido vai celebrar a missa que abre oficialmente a 35ª edição
Crédito: Assessoria

Entrada no parque e uso de vagas do estacionamento são gratuitos

O domingo que antecede o início das atividades do Show Rural Coopavel virou um dia dedicado às famílias de Cascavel e região, e às pessoas que, em razão do trabalho, não conseguem se dirigir ao parque durante a semana do evento. “Esse é um dia dedicado à comunidade, a todos que, mesmo atuando em áreas não diretamente conectadas ao agronegócio, querem visitar o Show Rural e sentir a atmosfera dessa grande mostra de tecnologia”, diz o presidente Dilvo Grolli.

O auge do domingo é a missa ao ar livre agendada para as 11h. Neste ano ela vai ser celebrada por dom Aparecido Donizeti de Souza, bispo auxiliar da Arquidiocese de Cascavel. “A missa abre oficialmente o Show Rural. Ela é uma tradição e busca, além de pedir um bom evento e a proteção de Deus, agradecer por tudo o que Ele nos dá”, destaca Dilvo. Quem visitar o parque no domingo também poderá optar em almoçar no local. O restaurante estará atendendo. Também vão funcionar as áreas da agricultura familiar, floriculturas, artesanato e animais.

Mesmo que os estandes comecem a atender apenas às 8h da segunda, no domingo é possível caminhar pelo parque e ver as máquinas, os implementos, as parcelas de cultivos, apreciar a arquitetura dos estandes e os veículos em exposição, recomenda o coordenador geral, o engenheiro agrônomo Rogério Rizzardi. “O parque está muito bonito, colorido e decorado. Vale muito o passeio”, afirma ele.

O evento

O Show Rural Coopavel, em sua 35ª edição, vai ser realizado de segunda a sexta-feira, 6 a 10 de fevereiro, com início de recepção dos visitantes às 8h – os portões fecham às 18h. São 600 empresas expositoras dos mais diferentes setores ligados à cadeia do agronegócio.

A expectativa de público para os cinco dias é de 300 mil pessoas e a estimativa de vendas é de R$ 3,5 bilhões. Não há cobrança para entrar no parque nem para utilizar vagas do estacionamento. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas nas mídias sociais ou no portal www.showrural.com.br – noticias.

SMART AGRO BRASIL: PRIMEIRO CENTRO DE OPERAÇÕES E INTELIGÊNCIA DO AGRONEGÓCIO NO PAÍS SERÁ LANÇADO DURANTE O SHOW RURAL

A iniciativa, pioneira no setor, deve acelerar a transformação digital do agronegócio brasileiro por meio da conectividade, hiperconvergência e inteligência de dados.

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, o Show Rural Coopavel 2023 sediará o início de um projeto de desenvolvimento setorial que vai transformar o agronegócio brasileiro. Fundado por uma parceria entre Grupo Brasil Soberano, Coopavel, Parque Tecnológico Itaipu e Fundetec, o Smart Agro Brasil vai acelerar a transformação digital do agro por meio da hiperconvergência de dados, apresentando uma visão clara, estratégica e direcionada para a melhoria de toda a cadeia do Agro.

Em sua operação, o Smart Agro Brasil, por meio de seu Centro de Inteligência do Agronegócio, irá incorporar múltiplas plataformas de dados, que serão transformados em inteligência por meio de um robusto sistema de Inteligência Artificial. Trata-se da integração perfeita dos recursos de processamento, armazenamento e virtualização, gerando  diversos diagnósticos, produtos e serviços com inteligência estratégica para o mercado.

Entre os serviços, estão plataformas de dados abertos integrados e dados compartilhados; Exponencialização da conectividade do campo; Capacitação de mão-de-obra qualificada; Consultorias especializadas em gerar valor na cadeia do Agronegócio, além da criação do “Selo de Excelência Smart Agro Brasil”, o primeiro selo nacional de excelência tecnológica para o Agro, localizado na atual área da Fundetec.

Primariamente, um ambiente de hiper convergência de dados, mas, muito mais que isso, o Smart Agro Brasil consolida-se como uma iniciativa única com oportunidades para o comércio, indústria, portos, negócios e o desenvolvimento completo do agronegócio brasileiro, resultando, ainda, na criação, atração e validação de soluções que melhorem, por exemplo, a produtividade, competitividade, conectividade, rentabilidade e segurança alimentar no campo, fomentando ainda mais o processo de inovação no setor.

O espaço, instalado no mezanino do Show Rural Coopavel e que tem como sponsor oficial a NOKIA, será permanente e, durante o evento, contará com uma programação especial completa, composta por painéis e palestras técnicas na área de dados, conectividade e Web 3.0 para o Agro, com presença confirmada de diversas autoridades no assunto.

Assim, o Smart Agro consolida seu propósito de valorizar, potencializar e gerar oportunidades para todo o setor, colocando o Paraná no mapa como referência de tecnologia do agronegócio.

Smart Agro potencializa e traz novas oportunidades ao setor produtivo Crédito: Ilustração