Desafio do mundo é produzir mais para suprir demanda por alimentos
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06/02/2020
Publicado por Jean Paterno
Legenda: A participação do general foi durante o Fórum de TI das Cooperativas do Brasil e Paraguai
Com 10 bilhões de habitantes em 2050, o mundo terá demanda 70% maior que a atual por alimentos. E o Brasil levará grande vantagem competitiva no processo, mas para isso precisará seguir de forma rápida e contínua pelo caminho da integração dos produtores rurais às tecnologias do Agro 4.0, disse em palestra no Fórum de TI de Cooperativas do Brasil e Paraguai o general Eduardo Castanheira Garrido Alves. O presidente do Parque Tecnológico Itaipu foi convidado para falar sobre O PTI e a inovação.
A população do planeta crescerá muito nos próximos anos e a produção de alimentos precisará acompanhar essa expansão. Com a forte limitação de abertura de novas áreas agrícolas em inúmeras regiões, a tecnologia assume condição de aliada indispensável para abastecer a dispensa do mundo. O Brasil tem condição privilegiada no contexto, já que ocupa apenas 7% de sua área com cultivos agrícolas. “Os avanços em tecnologia contribuem para elevar a produtividade com aumento de área bastante modesto”.
O general lembra que a demanda por proteínas também cresce e que a evolução é o melhor caminho para aproveitar oportunidades e fazer frente ao cenário que se avizinha. O PTI, além de atender às solicitações de Itaipu, está conectado com as mudanças em curso e também procura se conectar às novas exigências, informa Eduardo, que atua no exército há 44 anos e é especialista em logística e gestão pública.
4.0
Para produzir mais e com sustentabilidade, o agronegócio acompanha tendências e se reinventa. “Precisamos estar atentos e aderir fortemente aos sistemas cibernéticos, à internet das coisas, ao Bigdata, biotecnologia, nanotecnologia, inteligência artificial e veículos movidos a energias alternativas, entre outros”. O general citou o Show Rural Coopavel e o Show Rural Digital como instrumentos à disseminação desses novos conhecimentos e indutores de posturas entre os protagonistas de uma cadeia produtiva cada vez mais valorizada.
Crédito: Assessoria