Mulheres precisam se valorizar e conhecer chaves da autoconfiança

Cooperativas

26/03/2024

Publicado por Jean Paterno

Legenda: Ana Claudia durante palestra a cooperadas no auditório da sede, em Cascavel

Cooperadas e filhas de agricultores filiados à Coopavel participam, neste mês de março, de atividades especiais em comemoração ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Um dos auges da programação elaborada pela Cooperelas, grupo formado por cooperadas e colaboradoras da cooperativa, é a palestra O DNA da Autoconfiança, com a escritora, mentora e enfermeira Ana Cláudia Cazzo. Na tarde de segunda-feira, 25, no auditório da sede, em Cascavel, o presidente Dilvo Grolli ressaltou a importância da mulher no cotidiano das propriedades rurais.

Ana começou a palestra com uma pergunta: Que nota você se daria quando o assunto é se valorizar e confiar em você? Com a experiência de quem passou por momentos de desafios, ela fala da importância das lutas e conquistas da mulher e destaca que o papel dela é diferente do do homem. “Cada um tem a sua função e as suas habilidades. E, juntos, formam uma família, e têm filhos, uma das dádivas mais importantes que o casal alcança”.

Morando com o marido e duas filhas em Braganey, Ana passou por momentos difíceis há cerca de seis anos. Ela teve depressão pós-parto e em vez de se deixar envolver pelo problema, procurou entender as lições que aquela provação traria. A partir dali, contou nas palestras organizadas pela Cooperelas, ela decidiu revisitar o seu passado e tomar providências.

“Abri as gavetas da minha vida e encontrei muita coisa lá, como sonhos esquecidos, projetos inacabados, frases que me jogavam para baixo e limitações que me impediam de ser quem eu realmente queria e poderia ser”, compartilhou a palestrante. Ali começou uma transformação profunda na vida de Ana, que ela compartilha como uma missão nos mais diferentes encontros com mulheres de várias regiões.

Chaves

A primeira das seis chaves da autoconfiança é a gratidão. “Saber agradecer, todos os dias, é o primeiro passo para uma vida nova”. As pessoas precisam agradecer pela vida, pelo que são, pelo que têm, pelo que fazem e pelo impacto gerado na história de outras pessoas. A segunda é a ação, que começa por aprender a dizer não, decidir mudar para ser diferente e colocar seus projetos em prática.

A terceira chave é a verdade, de enfrentar tudo aquilo que limitou o seu crescimento pessoal e o impediu, durante anos, de realizar os sonhos cultivados desde a infância ou adolescência. Depois vem a escolha, apontou Ana Claudia. “Eu sou responsável pela direção da minha vida. As escolhas tomadas me levam a determinados lugares e estágios. Por isso, temos de ver as coisas com clareza e escolher com sabedoria e cautela e, assim, escrever uma nova história”.

O trabalho é a quinta chave. Para conquistar, realizar e chegar onde se quer é preciso de dedicação, busca de novos conhecimentos e habilidades, além de trabalhar muito. A sexta é acreditar. “Quando acredito, eu sou capaz de realizar”, afirmou Ana, colocando-se como exemplo dessa evolução. Sou de uma cidade pequena, Braganey, e tinha tudo para desistir de ser realmente quem eu poderia ser.

As pessoas precisam descobrir, nutrir e acreditar, porque não existe idade para realizar sonhos, destacou Ana Claudia, que falou para mulheres da microrregião de Corbélia, da região de Cascavel e ainda levará a sua mensagem, nos próximos dias, para cooperadas de Realeza e de Três Barras do Paraná.

Legenda: O presidente Dilvo deu sua mensagem na abertura dos trabalhos Crédito: Assessoria