Embrapa demonstra benefícios do consórcio de milho com braquiária na soja no Show Rural

Durante o Show Rural, a ser realizado entre 6 e 10 de fevereiro, em Cascavel (PR), a Embrapa Soja irá apresentar, na Vitrine de Tecnologias, informações técnicas sobre a implantação e o manejo do consórcio entre milho e forrageiras perenes como a braquiária ruziziensis, o que proporciona efeitos positivos tanto para a soja quanto para o milho safrinha, cultivados em sucessão. 

A Embrapa Soja vem avaliando há mais de cinco safras os efeitos do consórcio de milho com braquiári

Embrapa Clima Temperado marca presença em vitrine sobre agroecologia no Show Rural

Por mais um ano, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) está presente no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), para apresentar soluções tecnológicas com foco na produção agroecológica de alimentos. A participação será na Vitrine Tecnológica de Agroecologia Vilson Nilson Redel (VITAL), durante a realização da 35ª edição evento, de 6 a 10 de fevereiro de 2023.

Neste ano, estarão em exposição as cultivares de batata-doce de polpa colorida BRS Anembé, BRS Cotinga e CIPBRS Nuti, indicadas tanto para consumo in natura quanto para a agroindustrialização e produção de chips. Também serão apresentadas as variedades biofortificadas BRS Amélia e Beauregard, usadas no combate à anemia e desnutrição infantil, além das cultivares BRS Cuia e BRS Rubissol.

No espaço, ainda serão mostradas ao público outras soluções tecnológicas trabalhadas pela Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (UMIPTT) da Embrapa Clima Temperado, localizada em Francisco Beltrão/PR, como as variedades de mandioca de mesa de polpa amarela BRS 429 e BRS 399. Com relação à produção animal, o destaque são as pastagens de capim elefante-anão BRS Kurumi e de capim elefante BRS Capiaçu.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Francisco Lima (13696 DRT/RS)

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Embrapa apresenta eixos temáticos de pesquisa para promover sustentabilidade da soja

Durante o Show Rural Coopavel, a ser realizado em Cascavel (PR), de 06 a 10 de fevereiro, a Embrapa Soja irá apresentar, na Casa da Embrapa, informações sobre os quatro eixos de pesquisa em que a Empresa vem atuando para colaborar com sustentabilidade produtiva da soja. São eles: Genética Avançada, Bioinsumos, Soja Baixo Carbono e Agricultura Digital.

Genética Avançada – A Embrapa Soja vem investindo em diferentes frentes da genética: do melhoramento clássico, à edição do genoma da soja. Neste sentido, atua com transgenia e edição gênica, seleção assistida por marcadores moleculares e abordagens inovadoras para geração de novas soluções para manejos integrados para questões fitossanitárias e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A tecnologia de edição de genomas, por exemplo, possibilita alterar partes do DNA da própria soja modulando características desejáveis, sem a necessidade de introdução de DNA de outras espécies, preservando a biossegurança e reduzindo os custos de colocação no mercado de tecnologias de base biotecnológica. “A Embrapa Soja vem utilizando a genética avançada para desenvolver cultivares de soja altamente produtivas e com características de interesse como maior tolerância à seca e de melhor qualidade industrial. Outras tecnologias de ponta, como o uso tópico de RNA interferente para controle de pragas e a seleção assistida por marcadores moleculares em alta performance, são também ações de pesquisa e desenvolvimento na Embrapa Soja”, ressalta o chefe –geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno.

Bioinsumos – A Embrapa Soja tradicionalmente desenvolve pesquisas relacionadas aos insumos biológicos, a exemplo das tecnologias para controle biológico de pragas em soja e da Fixação Biológica do Nitrogênio. Para atender aos desafios crescentes relacionados à utilização de bioinsumos, a Empresa vem atuando para aumentar a participação de insumos biológicos no controle de pragas, doenças e na promoção do crescimento em sistemas de produção convencional e de base agroecológica.

Também busca estimular a diminuição do uso de fertilizantes de origem não renovável por insumos de base biológica na soja. A partir de suas coleções de microrganismos, a Embrapa Soja vem atuando na prospecção e no desenvolvimento de bioinsumos inovadores. “O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta e transformar esse recurso com valor imensurável em tecnologias para produção sustentável de soja é uma oportunidade fantástica para a Embrapa Soja e parceiros”, defende Nepomuceno. “Além da utilização direta de organismos vivos para manejo de pragas, fitonematoides e doenças, na fixação biológica de nitrogênio e na promoção no crescimento de plantas, há também um campo enorme para identificação de metabólitos produzidos por estes organismos, seu isolamento e produção para uso multifuncional – um grande desafio e uma grande oportunidade para a pesquisa brasileira”, explica Nepomuceno.

Soja Baixo Carbono – A trajetória de inovação na agricultura brasileira é ancorada em tecnologias que preservam o meio ambiente, reduzem as emissões de gases de efeito estufa e sustentam a transição para uma economia de baixo carbono. O Programa Soja Baixo Carbono (SBC), coordenado pela Embrapa Soja, em parceira com Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM, UPL, tem por objetivo mostrar a sustentabilidade da produção de soja brasileira, tornando tangíveis aspectos qualitativos e quantitativos desta sustentabilidade. O SBC está sendo pautado na mensuração dos benefícios e na certificação das práticas de produção que comprovadamente reduzam a emissão de GEEs em relação à média regional. A iniciativa tem utilizado uma metodologia própria, baseada em protocolos científicos validados internacionalmente, a partir de critérios objetivamente mensuráveis, reportáveis e verificáveis. A certificação da soja brasileira será voluntária, privada e de empresas especializadas (certificação de 3ª parte). Com base em critérios científicos, o SBC permitirá a valorização da soja produzida por meio do uso de boas práticas agrícolas, como Sistema Plantio Direto; Integração Lavoura-Pecuária; adequada inoculação visando a fixação biológica de nitrogênio; e manejo integrado de insetos-praga, plantas daninhas e doenças. “Além da possível captura extra de valor para o produtor e empresas que fazem parte da cadeia, o programa alavancará o uso de tecnologias sustentáveis na produção de soja, contribuindo para a melhoria da imagem da soja brasileira no mercado global”, afirma Nepomuceno.

Agricultura Digital – Os últimos anos vêm sendo marcados pela transformação digital da sociedade e no agronegócio brasileiro. Várias soluções já estão disponíveis e outras em desenvolvimento para atender às necessidades do campo e ajudar o produtor na tomada de decisão, favorecendo redução de custos e implementação de práticas cada vez mais sustentáveis.
De acordo com Nepomuceno, a cultura de inovação na Embrapa Soja está se fortalecendo a cada ano, por meio de iniciativas como o edital de inovação aberta, o Soja Open Innovation, idealizado para possibilitar parcerias entre a Embrapa, startups e empreendedores inovadores em tecnologias digitais aplicadas ao agronegócio. Ao encontro das transformações no campo, a Embrapa Soja atua no desenvolvimento da agricultura digital, desde sensoriamento remoto via uso de imagens de drones e satélites, desenvolvimento de aplicativos para automação de processos, desenvolvimento de sensores e algoritmos para detecção de pragas e problemas climáticos em tempo real, uso de robótica para aplicação de insumos, entre tantas outras estratégias.

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Embrapa Suínos e Aves destaca destinação de animais mortos e biosseguridade no Show Rural

A destinação correta de animais mortos não abatidos nas granjas e a biosseguridade na produção de aves e suínos e a atenção à sanidade dos rebanhos são os temas que a Embrapa Suínos e Aves (Concórdia-SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai apresentar na Casa da Embrapa durante o Show Rural Coopavel 2023.

Um problema que afeta a maioria das propriedades rurais produtoras de suínos, aves e bovinos é a destinação correta dos animais que morrem em decorrência de causas rotineiras ou catastróficas. Para auxiliar produtores e órgãos regulamentadores, a Embrapa Suínos e Aves tem atuado na avaliação de algumas práticas e tecnologias apontadas como rotas tecnológicas, como a compostagem, a biodigestão anaeróbia, a incineração, a hidrólise e o recolhimento para processamento fora da propriedade para a produção de gorduras, biocombustíveis, fertilizantes e outros coprodutos de valor agregado.

As práticas e tecnologias já avaliadas estão disponíveis no site especial do Projeto TEC-DAM (Tecnologia para Destinação de Animais Mortos) no endereço embrapa.br/suínos-e-aves/tec-dam.

Já a biosseguridade na suinocultura e na avicultura é um dos temas mais discutidos atualmente nos dois setores produtivos. É fundamental que o Brasil, através de suas instituições oficiais e privadas, promova ações visando a proteção das cadeias produtivas. Pesquisadores são categóricos ao afirmar que a biosseguridade tem papel fundamental na proteção de rebanhos, granjas e propriedades rurais porque evita a entrada e disseminação de agentes infecciosos e que trazem enormes prejuízos, sejam de saúde animal ou econômicos.

Pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves reforçam que a adoção de algumas medidas simples, como a cerca periférica de isolamento e a troca de roupa e calçados antes de entrar em uma unidade produtiva, são fundamentais para manter a saúde dos animais e diminuir os riscos de contaminação e disseminação de agentes infecciosos.

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Texto: Lucas Scherer Cardoso  | MTb/RS 10.158

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Publicação sobre plantas que favorecem polinizadores será lançada amanhã no Show Rural

O lançamento da publicação Plantas que os polinizadores gostam, editada pela Embrapa em parceria com a Bayer, será amanhã, 7 de fevereiro, as 10h 30, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa, no Show Rural 2023, a ser realizado de 06 a 10 de fevereiro, em Cascavel (PR). A solenidade de lançamento da publicação e das cultivares de soja (BRS 2560XTD e BRS 2562XTD) e da cultivar de feijao (BRSFC 415) contará com a participação do presidente da Embrapa, Celso Moretti, do chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, do presidente da cooperativa Coopavel Dilvo Grolli, entre outras autoridades “A publicacao que estamos lancando compila o conhecimento que reconhece a importância transcendental do serviço ecossistêmico de polinização no esforço global para a produção de alimentos e outros produtos agrícolas, de forma mais sustentável”, destaca o pesquisador da Embrapa Soja, Décio Gazzoni, editor do livro.

A publicação, com 1013 páginas, congrega o conhecimento de 65 autores e está dividida em três partes. A primeira parte destaca os diferentes aspectos relacionados à importância das abelhas na polinização agrícola, entre outras abordagens, focadas em apicultura e meliponicultura. A segunda parte do livro faz uma descrição detalhada de 322 plantas que os polinizadores gostam. A terceira parte apresenta uma lista de mais de 2 mil abelhas encontradas no Brasil e as cerca de 2.500 plantas que elas visitam. “Esta publicação consolida o conhecimento existente sobre o tema de polinização e traz informação qualificada, no sentido de associar as espécies vegetais aos seus polinizadores”, destaca. “Além disso, o livro comprova a relevância da polinização para o equilíbrio do ecossistema, orienta os produtores rurais a utilizar técnicas simples na propriedade rural que favoreçam o processo de polinização”, ressalta.

Gazzoni explica que a polinização é um serviço ecossistêmico fundamental para as diferentes culturas agrícolas, por contribuir tanto na produção dos alimentos como na conservação da biodiversidade, já que os polinizadores auxiliam na reprodução de vários tipos de espécies vegetais. “Os resultados de pesquisas demonstram que se não houvesse a visita de polinizadores, como os insetos, aves e morcegos, em áreas de produção agrícola, seria necessário plantar uma área muito maior para garantir a mesma produtividade da área original. É importante que os produtores rurais conheçam esses benefícios que estão ligados ao desenvolvimento das lavouras”, explica o pesquisador.

O pesquisador afirma que cerca de 75% das plantas que possuem flores necessitam de polinização para completar seu ciclo. “É por meio da polinização que ocorre a reprodução das plantas, redundando em sementes, normalmente associadas a um fruto ou outra forma de reservas, que permite que a planta se desenvolva nos primeiros dias após a germinação. Estas sementes (grãos) ou frutos são os alimentos ou outros produtos agrícolas”, revela.

O Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES), órgão intergovernamental apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), concluiu que 17% das espécies de polinizadores estão ameaçados de extinção, em escala mundial. “Por isso, a defesa das matas nativas e a recuperação de áreas degradadas são fundamentais para a sobrevivência de seres essenciais para a produção agrícola, os polinizadores”, diz. Neste sentido, a publicação pode ser considerada um guia para esclarecer e orientar o agricultor sobre as espécies vegetais que os polinizadores mais gostam. As espécies sugeridas para o plantio também podem ser aproveitadas em áreas não utilizadas pela agricultura, como faixas de domínio às margens das estradas, parques, jardins e arborização urbana de ruas, praças e quintais”, ressalta.

Para Dirceu Ferreira Junior, Líder de Inovação Aberta na Divisão Agrícola da Bayer para a América Latina, a participação no projeto está dentro das premissas de sustentabilidade da empresa. Segundo ele, “as pesquisas comprovam o que sempre soubemos, que o convívio saudável entre a agricultura e os polinizadores é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas, trazendo benefícios concretos para a produtividade agrícola. Estamos contentes em apoiar a Embrapa neste estudo, que entendemos que será de enorme valia aos agricultores”.

O livro está disponível para aquisição na Associação dos Empregados da Embrapa Soja (AEE Soja) a R$150,00. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone (43) 3371-6066 ou pelo email: livraria.aeesoja@gmail.com.

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Publicação sobre plantas que favorecem polinizadores será lançada no Show Rural

O lançamento da publicação Plantas que os polinizadores gostam, editada pela Embrapa em parceria com a Bayer, será durante o Show Rural 2023, a ser realizado de 06 a 10 de fevereiro, em Cascavel (PR). “Essa publicação compila o conhecimento que reconhece a importância transcendental do serviço ecossistêmico de polinização no esforço global para a produção de alimentos e outros produtos agrícolas, de forma mais sustentável”, destaca o pesquisador da Embrapa Soja, Décio Gazzoni, editor do livro.

A publicação, com 1013 páginas, congrega o conhecimento de 65 autores e está dividida em três partes. A primeira parte destaca os diferentes aspectos relacionados à importância das abelhas na polinização agrícola, entre outras abordagens, focadas em apicultura e meliponicultura. A segunda parte do livro faz uma descrição detalhada de 322 plantas que os polinizadores gostam. A terceira parte apresenta uma lista de mais de 2 mil abelhas encontradas no Brasil e as cerca de 2.500 plantas que elas visitam. “Esta publicação consolida o conhecimento existente sobre o tema de polinização e traz informação qualificada, no sentido de associar as espécies vegetais aos seus polinizadores”, destaca. “Além disso, o livro comprova a relevância da polinização para o equilíbrio do ecossistema, orienta os produtores rurais a utilizar técnicas simples na propriedade rural que favoreçam o processo de polinização”, ressalta.

Gazzoni explica que a polinização é um serviço ecossistêmico fundamental para as diferentes culturas agrícolas, por contribuir tanto na produção dos alimentos como na conservação da biodiversidade, já que os polinizadores auxiliam na reprodução de vários tipos de espécies vegetais. “Os resultados de pesquisas demonstram que se não houvesse a visita de polinizadores, como os insetos, aves e morcegos, em áreas de produção agrícola, seria necessário plantar uma área muito maior para garantir a mesma produtividade da área original. É importante que os produtores rurais conheçam esses benefícios que estão ligados ao desenvolvimento das lavouras”, explica o pesquisador.

O pesquisador afirma que cerca de 75% das plantas que possuem flores necessitam de polinização para completar seu ciclo. “É por meio da polinização que ocorre a reprodução das plantas, redundando em sementes, normalmente associadas a um fruto ou outra forma de reservas, que permite que a planta se desenvolva nos primeiros dias após a germinação. Estas sementes (grãos) ou frutos são os alimentos ou outros produtos agrícolas”, revela.

O Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES), órgão intergovernamental apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), concluiu que 17% das espécies de polinizadores estão ameaçados de extinção, em escala mundial. “Por isso, a defesa das matas nativas e a recuperação de áreas degradadas são fundamentais para a sobrevivência de seres essenciais para a produção agrícola, os polinizadores”, diz. Neste sentido, a publicação pode ser considerada um guia para esclarecer e orientar o agricultor sobre as espécies vegetais que os polinizadores mais gostam. As espécies sugeridas para o plantio também podem ser aproveitadas em áreas não utilizadas pela agricultura, como faixas de domínio às margens das estradas, parques, jardins e arborização urbana de ruas, praças e quintais”, ressalta.

Para Dirceu Ferreira Junior, Líder de Inovação Aberta na Divisão Agrícola da Bayer para a América Latina, a participação no projeto está dentro das premissas de sustentabilidade da empresa. Segundo ele, “as pesquisas comprovam o que sempre soubemos, que o convívio saudável entre a agricultura e os polinizadores é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas, trazendo benefícios concretos para a produtividade agrícola. Estamos contentes em apoiar a Embrapa neste estudo, que entendemos que será de enorme valia aos agricultores”.

O livro está disponível para aquisição na Associação dos Empregados da Embrapa Soja (AEE Soja) a R$150,00. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone (43) 3371-6066 ou pelo email: livraria.aeesoja@gmail.com.

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Embrapa lança nova cultivar de feijão-comum com grande apelo de mercado no Show Rural

Com alta produtividade, excelente qualidade comercial e tolerância a patógenos de solo, a BRS FC415 será apresentada aos produtores durante o Show Rural, que acontece entre os dias 6 e 10 de fevereiro, em Cascavel (PR). Desenvolvida pela Embrapa Arroz e Feijão, a cultivar se destaca pela grande adaptação às diferentes regiões produtoras (veja quadro abaixo), alto potencial produtivo (3.915 kg/ha esperados) e excelente qualidade comercial dos grãos, que possuem escurecimento lento, uma das demandas mais importantes exigidas pelo mercado atualmente.

REGIÕES DE INDICAÇÃO POR SAFRA
1ª Safra: AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SE, SP e TO.
2ª Safra: DF, ES, GO, MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP e TO.
3ª Safra: BA, DF, ES, GO, MA, MT, RJ e TO

De arquitetura semiereta, ideal para colheita mecanizada, a BRS FC415 apresenta ciclo normal (85 a 94 dias, da emergência à maturação fisiológica), com resistência moderada à murcha de Fusário, viabilizando a adoção em áreas antigas de cultivo. Esse lançamento deverá contribuir para reduzir o uso de defensivos agrícolas e, consequentemente, o impacto no meio ambiente e na saúde humana, favorecendo o aumento da sustentabilidade na produção agrícola.

Com a produção girando em torno de 2.7 milhões de toneladas ao ano, o Brasil está entre os maiores produtores e consumidores mundiais de feijão. O tipo Carioca representa cerca de 70% desse consumo, que tem se tornado cada vez mais exigente quanto às características de qualidade comercial, como rendimento de peneira e a coloração. Durante o período entre a colheita e a comercialização, ocorre o escurecimento da tonalidade bege do grão, reduzindo o valor de mercado e pressionando o agricultor para a comercialização rápida, independentemente do preço do momento.

De modo geral, até agora, as cultivares do grupo carioca com escurecimento lento dos grãos disponíveis no mercado não apresentam boa resistência a doenças, especialmente as de origem no solo. Assim, BRS FC415 se destaca das demais, dada a moderada resistência à antracnose e à ferrugem, tendo também bom nível de resistência aos patógenos de solo causadores da murcha de Fusário e das podridões radiculares.

As pesquisas que originaram a BRS FC415 tiveram início em 2004, na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás. Até 2009, o processo de desenvolvimento foi realizado entre esses campos experimentais em Goiás e outros no Núcleo Regional em Ponta Grossa, PR, alternando-se, também, as épocas de semeadura: seca, inverno e nas águas, até a obtenção de uma linhagem ideal. A partir dessa etapa, iniciaram-se os experimentos com repetições em múltiplos locais, sobre os caracteres de importância agronômica, comercial e nutricional. Em 2011, a linhagem foi avaliada no “experimento preliminar do grupo carioca”, em seis ambientes, nos Estados de Goiás, Paraná, Sergipe e Minas Gerais. Em 2013, no experimento intermediário, estendeu-se para em onze áreas, inserindo o Estado da Bahia e o Distrito Federal. As análises de desempenho se ampliaram para 20 ambientes e, nos anos de 2016/17, já com obtenção de sementes suficientes para o preparo dos ensaios de valor de cultivo e uso (VCU), ocorreu a avaliação em 86 experimentos.

Produtividade de grãos e potencial produtivo

Desses campos onde se realizaram os VCUs, 62 foram colhidos e atingiram os padrões de qualidade experimental necessários, considerados no processo de registro de cultivares quanto aos dados de produtividade. Os experimentos foram conduzidos nas regiões de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, nas épocas das águas e da seca; em Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, nas águas, seca e de inverno; e em Sergipe, Alagoas e Pernambuco, na época das águas. Na média geral dessas avaliações, a linhagem que, posteriormente, seria registrada como BRS FC415, produziu 2.310 kg ha, superior às testemunhas que também possuíam escurecimento lento dos grãos. Na região Centro-Sul, a cultivar atingiu nível produtivo ainda maior, 2.682 kg ha. Nas regiões Central e Nordeste, as produtividades foram semelhantes às demais.


Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Henrique de Oliveira (MTb/GO 1.960)

arroz-e-feijao@embrapa.br / (62) 3533-2108


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Embrapa apresenta tecnologias sobre banana e mandioca no Show Rural 

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, a Embrapa Mandioca e Fruticultura participa do Show Rural Coopavel 2023, em Cascavel (PR), com a apresentação de diversas tecnologias sobre mandioca e banana. Foram instalados experimentos com variedades de mandioca de mesa e para indústria na vitrine tecnológica do evento, que tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. As tecnologias expostas são:

BRS 429 – Cultivar de mesa altamente produtiva (no Paraná, a produtividade média da BRS 429 foi superior em 25,7% em relação às variedades tradicionais e, em São Paulo, a superioridade alcançou 53,9%), que possui porte reto (adequado ao plantio mecanizado); raiz cilíndrica, mais longa e uniforme, o que confere um aproveitamento comercial maior, precocidade (pode ser colhida aos oito meses); e moderada resistência às principais doenças que atingem as regiões (bacteriose e superalongamento). Apresenta polpa de coloração amarela intensa (preferida dos consumidores), bom tempo de cozimento (média de 20 minutos), textura farinácea, adequada tanto para o consumo mais usual (cozida e frita) como também para a obtenção de massa de boa qualidade, e sabor superior.

BRS CS01 – Mandioca para a indústria recomendada para as regiões sul/sudeste do Mato Grosso do Sul e noroeste e extremo oeste do Paraná. Nas avaliações, seu grande diferencial ficou por conta das características relacionadas à produtividade. No primeiro ciclo (colheita aos dez meses), a produtividade de raízes foi pelo menos 31% maior que a das variedades tradicionalmente plantadas na região; e no segundo ciclo (colheita aos 18 meses), o aumento registrado girou em torno de 93%. No que se refere a doenças, a cultivar é semelhante às mais plantadas em relação à bacteriose e antracnose e menos suscetível ao superalongamento. O porte reto permite o plantio mecanizado, e a alta cobertura do solo requer número menor de capinas, o que diminui os custos. Além disso, a BRS CS01 é a primeira variedade de mandioca indicada para o plantio direto, o que agrega sustentabilidade aos sistemas de produção da cultura.

BRS 399 – Cultivar de mandioca de mesa de polpa amarela de alta produtividade, que pode alcançar 70 t/ha. A arquitetura da planta pouco ramificada favorece os tratos culturais. Apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento. Em função da precocidade, a BRS 399 deve ser colhida preferencialmente de 8 a 12 meses após o plantio. É recomendada para o Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e entorno, sendo mais indicada para plantio em solos de média a alta fertilidade. O tempo de cozimento das raízes é reduzido, e a massa tem textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, características culinárias consideradas positivas. Essa cultivar foi selecionada a partir de uma coleção de híbridos da Embrapa Cerrados (DF). 

Clone de mandioca para indústria 2010-56-18 – Adaptado para a região Centro-Sul, teve médias de produtividade de raízes e produtividade de amido similares ou superiores às das variedades testemunhas tanto no primeiro quanto no segundo ciclo. As notas de reação a bacteriose, superalongamento e antracnose deste clone foram menores que 3 – valor máximo admitido para as três doenças –no primeiro e segundo ciclos. Além da superioridade em relação às principais variedades plantadas na região de avaliação, no que diz respeito às produtividades de raízes e amido, e à tolerância às principais doenças da mandioca, o clone destaca-se pela precocidade. A possibilidade de colheita mais precoce pode reduzir custos e riscos ao produtor e fornecer flexibilidade quanto à época de colheita.

Clone de mandioca para indústria 2010-55-04 – Mostrou-se semelhante ou superior às testemunhas com relação a produção de raízes, teor de amido e produtividade de amido e reação a bacteriose, superalongamento e antracnose nas colheitas de primeiro ciclo (por volta dos 12 meses) e de segundo ciclo (por volta dos 18 meses). A possibilidade de colheita mais precoce pode propiciar aos produtores a diminuição dos custos e riscos e flexibilidade quanto à época de colheita, possibilitando-lhes obter maior renda quando as condições de mercado estiverem favoráveis.

Rede Reniva – A muda ou semente de qualidade constitui-se no principal insumo agrícola para a sustentação da produção quando se visa alcançar níveis ótimos de produtividade e longevidade da cultura. Desenvolvida no âmbito da Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva), uma nova técnica usa miniestacas em vez do material tradicional (manivas-semente). A inovação contorna características indesejadas, como a baixa taxa de propagação e os grandes volumes de materiais de plantio convencional, que dificultam a logística de armazenamento e transporte das manivas para novas áreas. 

Manejo integrado da murcha de Fusarium – O uso de inimigos naturais contra doenças de plantas faz parte de uma estratégia sustentável, bem consolidada no Brasil, conhecida como controle biológico. A prática visa produzir e estabelecer o controle de qualidade do produto biológico à base de 

Trichoderma asperellum para uso na agricultura, especialmente na produção de banana. Tem como função orientar empresas e agricultores que produzem biológico à base de T. asperellum quanto à produção on farm e à realização de testes de controle de qualidade, gerando produtos seguros, eficazes e que atendam às expectativas do usuário.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Léa Cunha (DRT-BA 1633)

mandioca-e-fruticultura.imprensa@embrapa.br (75) 3312-8076

Assessoria de Imprensa da Embrapa no Show RuralJornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903 – PR)
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Embrapa apresenta tecnologias sobre banana e mandioca no Show Rural 

Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, a Embrapa Mandioca e Fruticultura participa do Show Rural Coopavel 2023, em Cascavel (PR), com a apresentação de diversas tecnologias sobre mandioca e banana. Foram instalados experimentos com variedades de mandioca de mesa e para indústria na vitrine tecnológica do evento, que tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. As tecnologias expostas são:

BRS 429 – Cultivar de mesa altamente produtiva (no Paraná, a produtividade média da BRS 429 foi superior em 25,7% em relação às variedades tradicionais e, em São Paulo, a superioridade alcançou 53,9%), que possui porte reto (adequado ao plantio mecanizado); raiz cilíndrica, mais longa e uniforme, o que confere um aproveitamento comercial maior, precocidade (pode ser colhida aos oito meses); e moderada resistência às principais doenças que atingem as regiões (bacteriose e superalongamento). Apresenta polpa de coloração amarela intensa (preferida dos consumidores), bom tempo de cozimento (média de 20 minutos), textura farinácea, adequada tanto para o consumo mais usual (cozida e frita) como também para a obtenção de massa de boa qualidade, e sabor superior.

BRS CS01 – Mandioca para a indústria recomendada para as regiões sul/sudeste do Mato Grosso do Sul e noroeste e extremo oeste do Paraná. Nas avaliações, seu grande diferencial ficou por conta das características relacionadas à produtividade. No primeiro ciclo (colheita aos dez meses), a produtividade de raízes foi pelo menos 31% maior que a das variedades tradicionalmente plantadas na região; e no segundo ciclo (colheita aos 18 meses), o aumento registrado girou em torno de 93%. No que se refere a doenças, a cultivar é semelhante às mais plantadas em relação à bacteriose e antracnose e menos suscetível ao superalongamento. O porte reto permite o plantio mecanizado, e a alta cobertura do solo requer número menor de capinas, o que diminui os custos. Além disso, a BRS CS01 é a primeira variedade de mandioca indicada para o plantio direto, o que agrega sustentabilidade aos sistemas de produção da cultura.

BRS 399 – Cultivar de mandioca de mesa de polpa amarela de alta produtividade, que pode alcançar 70 t/ha. A arquitetura da planta pouco ramificada favorece os tratos culturais. Apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento. Em função da precocidade, a BRS 399 deve ser colhida preferencialmente de 8 a 12 meses após o plantio. É recomendada para o Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e entorno, sendo mais indicada para plantio em solos de média a alta fertilidade. O tempo de cozimento das raízes é reduzido, e a massa tem textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, características culinárias consideradas positivas. Essa cultivar foi selecionada a partir de uma coleção de híbridos da Embrapa Cerrados (DF). 

Clone de mandioca para indústria 2010-56-18 – Adaptado para a região Centro-Sul, teve médias de produtividade de raízes e produtividade de amido similares ou superiores às das variedades testemunhas tanto no primeiro quanto no segundo ciclo. As notas de reação a bacteriose, superalongamento e antracnose deste clone foram menores que 3 – valor máximo admitido para as três doenças –no primeiro e segundo ciclos. Além da superioridade em relação às principais variedades plantadas na região de avaliação, no que diz respeito às produtividades de raízes e amido, e à tolerância às principais doenças da mandioca, o clone destaca-se pela precocidade. A possibilidade de colheita mais precoce pode reduzir custos e riscos ao produtor e fornecer flexibilidade quanto à época de colheita.

Clone de mandioca para indústria 2010-55-04 – Mostrou-se semelhante ou superior às testemunhas com relação a produção de raízes, teor de amido e produtividade de amido e reação a bacteriose, superalongamento e antracnose nas colheitas de primeiro ciclo (por volta dos 12 meses) e de segundo ciclo (por volta dos 18 meses). A possibilidade de colheita mais precoce pode propiciar aos produtores a diminuição dos custos e riscos e flexibilidade quanto à época de colheita, possibilitando-lhes obter maior renda quando as condições de mercado estiverem favoráveis.

Rede Reniva – A muda ou semente de qualidade constitui-se no principal insumo agrícola para a sustentação da produção quando se visa alcançar níveis ótimos de produtividade e longevidade da cultura. Desenvolvida no âmbito da Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva), uma nova técnica usa miniestacas em vez do material tradicional (manivas-semente). A inovação contorna características indesejadas, como a baixa taxa de propagação e os grandes volumes de materiais de plantio convencional, que dificultam a logística de armazenamento e transporte das manivas para novas áreas. 

Manejo integrado da murcha de Fusarium – O uso de inimigos naturais contra doenças de plantas faz parte de uma estratégia sustentável, bem consolidada no Brasil, conhecida como controle biológico. A prática visa produzir e estabelecer o controle de qualidade do produto biológico à base de 

Trichoderma asperellum para uso na agricultura, especialmente na produção de banana. Tem como função orientar empresas e agricultores que produzem biológico à base de T. asperellum quanto à produção on farm e à realização de testes de controle de qualidade, gerando produtos seguros, eficazes e que atendam às expectativas do usuário.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Léa Cunha (DRT-BA 1633)

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Capins para bovinocultura estão na vitrine da Embrapa no Show Rural

Em mais uma participação no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), a Embrapa leva uma mostra de forrageiras voltadas para bovinos de corte e leiteiro. Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, os visitantes podem conhecer o desempenho dos capins BRS Sarandi, BRS Piatã, BRS Quênia, BRS Paiaguás, BRS Zuri, BRS Ipyporã, BRS Tamani e BRS Integra.

Entre os canteiros, o zootecnista da Empresa, Haroldo Queiroz, atenderá os produtores durante os dias da feira. Veterano de Show Rural, Queiroz destaca na programação a nova cultivar de Andropogon gayanus para pastagens, BRS Sarandi. Com predomínio dos gêneros Brachiaria e Panicum maximum, no território brasileiro, esse capim-andropogon é uma alternativa, com recomendação de uso em ambientes mais desafiadores em relação ao clima, à fertilidade do solo e às principais pragas das pastagens, segundo relatam os melhoristas da Embrapa Cerrados (DF), responsáveis pelo desenvolvimento do material.

A BRS Sarandi ainda não está no mercado, mas é fato que ela se apresenta como opção em sistemas extensivos de produção animal. Já a BRS Integra, desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite (MG), está no mercado desde o ano passado e é indicada para os sistemas integrados de produção, em solos de média a alta fertilidade. A cultivar apresenta maior produção de forragem na entressafra, elevada quantidade de folhas com qualidade nutricional e expressiva produção de palhada. Antes dessa cultivar de Urochloa ruziziensis ou Brachiaria ruziziensis, a cv. Kennedy era a cultivar de ruziziensis existente no mercado, mas não desenvolvida para as condições edafoclimáticas brasileiras. 

Panicuns – Para os interessados em intensificação, o capim BRS Quênia apresenta alta produção, forragem de qualidade e fácil manejo. O diferencial do material, apontado pelos especialistas, em relação às cultivares Tanzânia e Mombaça é a melhor arquitetura de planta, com touceiras de menor tamanho, maior densidade de folhas verdes e macias, colmos tenros e menores porcentagens de material morto, facilitando o manejo do pastejo e a manutenção da estrutura do pasto mais favorável ao elevado consumo da forragem pelo gado.

Para solos de média a alta fertilidade, há a cultivar de Panicum maximum híbrida BRS Tamani. Seu porte baixo, com muitas folhas e perfilhos, proporciona cobertura de solo e alto valor nutritivo. Indicada para sistemas de produção no bioma Cerrado, o capim tem bom estabelecimento quando implantado e elevada persistência nos períodos seco e chuvoso, mas baixa tolerância ao encharcamento.

Com alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, a cultivar de Panicum maximum BRS Zuri é outra opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo fungo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte (MS), envolvidos no melhoramento do capim, comentam que a produção da forrageira é compatível à produção do Mombaça, com adoção recomendada sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta.

Braquiárias – O primeiro híbrido de braquiária da Empresa, a BRS RB331 Ipyporã, é fruto do cruzamento de Brachiaria ruziziensis (R) com Brachiaria brizantha (B) e reúne as melhores características de cada uma delas – resistência a cigarrinhas de uma B. brizantha e o alto valor nutritivo da B. ruziziensis. O material é aproximadamente 13% melhor em qualidade nutricional que o capim mais utilizado no Brasil, o Marandu, e isso proporciona um ganho de peso por animal maior, ao redor de 17%. 

Para o período seco e sistemas de produção integrados, há a cultivar Paiaguás, sendo de fácil utilização com milho safrinha e uma boa alternativa na entressafra da soja. Critérios como produtividade, vigor e produção de sementes são destaques, além ajudar a resolver o problema do “boi sanfona”, que é a perda de peso do gado no inverno quando a disponibilidade de folhas no pasto diminui. Os melhoristas ressaltam sua elevada produção de folhas, vigor, cobertura do solo, distribuição e produção ao longo do ano, sobretudo no inverno.

Lançado em 2007, a primeira cultivar de forrageira protegida da Embrapa, a BRS Piatã é uma planta de porte médio, moderadamente resistente às cigarrinhas típicas de pastagens. Por florescer cedo, nos meses de janeiro e fevereiro, melhor distribui a sua produção nos meses mais secos, destacando-se ainda pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota, com sistema de manejo semelhante ao capim-marandu.

Parceria – BRS Piatã e BRS Zuri estão entre as cultivares de forrageiras tropicais mais comercializadas, exportadas e adotadas pelos produtores rurais, atualmente. A brachiaria e o panicum, respectivamente, são frutos da parceria da Embrapa com a Unipasto (Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras), que completou duas décadas em 2022.  Dentre as principais conquistas, as leguminosas BRS Bela e BRS Mandarim e as cultivares Piatã, Paiaguás, Tupi, Zuri, Quênia, Tamani, Ipyporã e, mais recentemente, BRS Integra e BRS Sarandi. 

As pesquisas estão sob responsabilidade da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Cerrados, Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Acre e contam também com a colaboração da Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Amazônia Oriental.

Confira mais informações sobre a participação da Embrapa no Show Rural:  www.embrapa.br/showrural

Texto: Dalízia Montenário de Aguiar (MTb 28/03/14/MS)

dalizia.aguiar@embrapa.br / (67) 3368-2144 / 2150

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Diagnóstico do solo pode ser incrementado durante Hackathon no Show Rural

A Embrapa Soja participa da 3ª edição do Hackathon Show Rural Coopavel, nos dias 10 e 11 de fevereiro, no Show Rural Digital, incentivando que startups favorecem a transformação digital do Diagnóstico Rápido da Estrutura do Solo (DRES), método de avaliação visual da estrutura da camada superficial do solo, desenvolvido pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Embrapa.

Atualmente, o DRES é realizado no formato visual, tendo como premissa o treinamento de técnicos de campo. O problema a ser resolvido durante o hackathon é a melhoria no processo, integrando a automação em uma parte do DRES, por meio do uso de tecnologias que possibilitem reconhecimento de imagens das amostras de solo coletadas a campo.

O uso de um sistema mais automatizado no DRES possibilitaria o aumento de sua adoção das propriedades rurais de todo o Brasil. Edivan Possamai, gerente do Instituto de Desenvolvimento Regional do Paraná (IDR-PR), será o mentor das startups participantes, assim como o pesquisador André Prando e o agente de transferência de tecnologias Arnold Barbosa, da Embrapa Soja. 

Metodologia DRES

A estrutura do solo é a chave para os processos biológicos, físicos e químicos e está relacionada às funções ecossistêmicas exercidas por este recurso natural. A estrutura é influenciada diretamente pela biologia do solo, sendo fator determinante da qualidade e do equilíbrio da biodiversidade do solo.

Portanto, agregação de boa qualidade traz efeitos positivos e benéficos às propriedades do solo e ao desenvolvimento das plantas; por outro lado, quando as partículas se encontram dispersas, desagregadas ou muito coesas, os resultados são muito adversos à qualidade do solo e à atividade agrícola. Consulte mais informações sobre DRES: https://www.embrapa.br/dres

Sobre o evento

O tema do evento é “Tecnologia e inovação como fatores de desenvolvimento da produtividade sustentável do agronegócio”, cuja proposta é pensar a inovação como conexão entre produtores e agroindústrias, por meio do desenvolvimento de protótipos, softwares e outros projetos que possam ser aplicados ou desenvolvidos para esse objetivo.

hackathon conta com a participação de 15 equipes que disputarão prêmios em dinheiro nos valores de R$ 20 mil ao vencedor, R$ 10 mil ao segundo colocado e R$ 5 mil ao terceiro. Para chegar ao título da maratona de tecnologia, a equipe precisará apresentar as melhores soluções a problemas reais enfrentados pela agricultura e pecuária.

Os parceiros do hackathon são: Coopavel, Sebrae, Celepar, AcicLabs, Fiep/Senai, Sindicato Rural de Cascavel, Iguassu Valley, Fundetec, UNI, Parque Tecnológico Itaipu, Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária, Biopark, Celepar e SalesForce. 


Assessoria de Imprensa no Show Rural
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