Pool dá oportunidade para jornalistas conhecer o 34º Show Rural Coopavel

Um pool de imprensa organizado pelo publicitário Jair Reinaldo, da Newmídia, dá oportunidade para jornalistas de vários veículos do País de conhecer e participar do Show Rural Coopavel, que acontece desde segunda-feira, 7, em sua 34ª edição. É a primeira vez que um pool é organizado por uma empresa de comunicação local e os resultados têm sido muito bons, segundo Jair. “Estamos animados e a intenção é trazer para Cascavel em 2023, na 35ª edição, uma caravana ainda maior”.

Caminhão-estande faz sucesso no Show Rural 2022

A empresa também trouxe um balão de ar quente aberto a passeio para visitantes

Para cativar a atenção dos visitantes, os expositores do Show Rural 2022 investiram em diferentes intervenções nos estandes e uma delas é um estande em formato de caminhão. A invenção, parte do espaço montado pela Adama na mostra de tecnologia, oferece um mezanino com visão panorâmica para todo o parque.

“O pessoal diz que não é comum isso aqui no Show Rural. A gente vê os agricultores e empresas gostarem muito da ideia. É um evento itinerante, pois ele está pronto para ser levado para qualquer lugar”, explica a analista de comunicação da Adama, Lilian Cabrera.

A gerente de comunicação de marketing da empresa, Lydia Damian, explica que a ideia do estande móvel é poder levar a divulgação do novo produto da empresa para diferentes lugares, inclusive até as terras dos produtores rurais. Uma das estações que acompanham o caminhão é o balão de ar quente.

O inflável sobe até 20 metros de altura proporcionando uma visão panorâmica de todo o Show Rural Coopavel. Por questões de segurança, o balão se mantém fixado em cordas, não sobrevoando a feira.

Legenda: Foto do estande em formato de caminhão da Adama

Legenda 2: Foto do balão de ar quente presente no Show Rural 2022

Crédito: Assessoria

Desafios e oscilações de mercado marcam as perspectivas para o futuro do trigo no Brasil

O ano de 2022 chegou com muitos desafios e incertezas para o trigo em todo o mundo. Questões climáticas e a volatilidade do mercado podem influenciar muito a produção e, consequentemente, os resultados de toda a cadeia. Diante disso, surge a preocupação de como tornar o setor mais competitivo e rentável em meio a esse cenário. Essas e outras questões foram debatidas no painel Trigo: oportunidades e desafios, promovido na 34ª edição do Show Rural Coopavel, nesta semana, com a presença de autoridades do segmento. Da pesquisa à indústria, o evento envolveu todos os elos do setor produtivo.

A safra nacional de trigo atingiu produção recorde em 2021, mesmo com adversidades climáticas durante o desenvolvimento da lavoura. E, apesar da maior disponibilidade de trigo no mercado interno, a importação seguiu em alta no segundo semestre do ano passado, e, para os especialistas, esse contexto deve continuar o mesmo em 2022. Atualmente, o Brasil negocia principalmente com a Argentina para suprir essa demanda.

“A pandemia não afetou o consumo de trigo. Ele continuou a sua evolução normal já que é inelástico a uma série de fatores. O que aconteceu nesse período foi uma mudança de perfil de consumidor. Com períodos mais longos em casa, percebeu-se que o consumo de farinha doméstica aumentou bastante”, pontua o superintendente da Abitrigo, Eduardo Assêncio. Com relação aos preços, o especialista comenta que a perspectiva para os primeiros seis meses de 2022 é de manutenção da firmeza para as cotações do trigo no Brasil.

Avaliando-se as atividades de campo, na última temporada, o Rio Grande do Sul ultrapassou a produção de trigo do Paraná, estado que normalmente possui a liderança nacional. Já em relação à próxima, a expectativa é que os produtores continuem optando por aumentar a área com o cereal, como ocorreu na temporada anterior, influenciados pelos altos valores pagos no mercado atualmente, mesmo com o maior custo de produção.

“A política de crescimento do Brasil em termos qualitativos, olhando para as demandas do mercado, é crescente. Um dos poucos países que olham o mercado para produzir trigo. E isso é política dos grandes líderes em trigo, como Canadá, Estados Unidos e União Europeia. O fomento de trigo aconteceu olhando a demanda do consumidor”, afirma Assêncio.

Incentivo

Em setembro, durante o 2º Show Rural de Inverno, a Coopavel lançou um programa especial para incentivar a triticultura na área de abrangência da Coopavel, em 23 municípios do Oeste e Sudoeste do Paraná. Considerado o maior programa de estímulo ao trigo do Brasil, o programa oferece condições especiais aos produtores rurais. “De todos os insumos, o conhecimento é o principal, e o Paraná é um grande produtor de trigo, por isso é importante que nós tenhamos simpósios sobre a cultura, para unir vários setores que formam a cadeia, como agroindústrias e produtores rurais e, juntos, traçar uma estratégia e uma política de trigo para o nosso país”, salienta o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli.

Autossuficiência

Cultivado desde o primórdio das civilizações, o trigo é considerado essencial à alimentação humana – porém, embora presente no pão de cada dia (e em outros alimentos que apetecem o mundo), o cereal é a única commodity que o Brasil não tem autossuficiência. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que, aproximadamente, 50% do trigo utilizado no país têm origem estrangeira.

“Nós somos abastados porque temos a Argentina e o Paraguai, ambos com muito trigo, do nosso lado, então estamos um, pouco acomodados. O principal entrave para o crescimento do setor é a falta de políticas estratégicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva”, opina o superintendente da Abitrigo.

Trazendo a visão da indústria moageira, o presidente do Sinditrigo-PR e CEO do Moinho Arapongas, Daniel Kümmel, acredita que a autossuficiência também demanda força política com os sindicatos e cooperativas. “Ainda vai levar alguns anos, mas vamos chegar próximo da autossuficiência, se a conjuntura favorecer”, observa.

Setor moageiro

A indústria moageira tem sido fortemente impactada pelo mercado mundial do trigo. O momento, na avaliação de Kümmel, é bastante complexo. “A inflação pressionou muito os preços para a aquisição de trigo, que são históricos. Nunca pagamos tão caro por uma tonelada de trigo, e isso está defasado diante do repasse de preço para o mercado. Com isso, estamos preocupados em como se estabelecerá essa relação entre preço de compra e preço de produtos derivados de trigo”, ressalta.

Com o maior parque moageiro, o Paraná representa 30% de toda a moagem nacional e também se consolida como o principal produtor de trigo. “O Paraná já tem espaço consolidado e ainda existe muito para crescer. As variedades estão vindo e os próximos dois anos serão uma fronteira de abertura muito importante”, informa.

Melhoramento genético

Nos últimos anos, a tecnologia na lavoura de trigo evoluiu passando por manejo e sementes de alto potencial. Um processo que reflete o trabalho de melhoramento genético. “O trigo carrega questões que são bem peculiares. O produtor tem um interesse fundamental que é a produtividade. Ele precisa colher mais por hectare, alqueire, para pagar sua conta e ter sua rentabilidade. Já passou o tempo em que o inverno estava ali só para fazer palhada, e que se o trigo empatasse estava bom porque ele estava beneficiando a soja”, declara o gerente comercial Latam na Biotrigo, Fernando Wagner.

Ele enaltece que a interação do setor produtivo com a pesquisa é fundamental para o desenvolvimento de soluções tecnológicas. “A cultura do trigo vem recebendo muitos investimentos em tecnologia e inovação, sendo que nesses anos de parceria e aprendizado mútuo vem assegurando a disponibilidade de sementes com alta qualidade acelerando o acesso de nossas cultivares aos multiplicadores de sementes e estes aos triticultores brasileiros”, ressalta.

Guia de Qualidade da Farinha

O evento no Show Rural também foi oportunidade para o lançamento do Guia de Qualidade da Farinha. Fruto de parceria da Biotrigo Genética com a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), o material é voltado especialmente para produtores e cerealistas e aborda de forma acessível as principais análises realizadas na farinha de trigo pelos moinhos e indústria. “O guia possui o propósito de aprofundar e especializar a relação do campo com os fabricantes”, declara Wagner. Segundo ele, o objetivo do guia é fazer com que qualquer pessoa entenda a importância das análises para o produto final. “Não existe trigo ruim. Alguns trigos atendem muito bem a indústria de pães, outros atendem melhor a de biscoitos e assim por diante”, explica. Dessa forma, as análises buscam dar as características desejadas pelo consumidor ao produto final.

Mas qual a vantagem para o produtor em conhecer esses processos? Conforme o profissional, o planejamento do agricultor deve ser estratégico, visando maior liquidez e rentabilidade. “Conhecendo melhor as análises, ele vai pensar de acordo com o mercado em que está inserido. O agricultor sabe cultivar trigo, conhece muito do negócio dele, mas qualidade de trigo também é negócio dele, e quanto mais ele conhecer, terá mais capacidade de se posicionar e entender um pouco dessa dinâmica do mercado. Se determinado moinho produz farinha para panificação e massas, o produtor pode escolher uma cultivar que atenda essas especificações”, exemplifica.

Legenda 1

Painel Trigo: oportunidades e desafios, promovido na 34ª edição do Show Rural Coopavel, com a presença das principais autoridades do setor produtivo

Crédito: Assessoria.

Conexão com fibra óptica impulsiona o agronegócio brasileiro 

O Paraná é o estado da Região Sul com o maior número de cidades entre as 100 mais ricas do agronegócio brasileiro, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com o desenvolvimento e avanço das novas tecnologias, como maquinários autônomos, softwares, equipamentos de monitoramento, segurança e dados, atualmente é possível produzir mais sem a necessidade de ampliar a extensão da propriedade. 

Neste cenário, um serviço de internet e telefonia, tanto fixa, quanto móvel, que proporciona maior alcance e velocidade, é fundamental para qualquer produtor do campo. Há pouco tempo, as possibilidades de conexão de internet na área rural eram bastante limitadas e resumiam-se a instalações via rádio, ou seja, através da emissão e recebimento do sinal através de ondas. Na região de Cascavel, oeste do Paraná, o distrito de Juvinópolis foi pioneiro na implantação de desse tipo de conexão de internet banda larga em 2008. Contudo, menos de uma década depois, este cenário evoluiu radicalmente. 

A internet FIBRA ÓPTICA chegou ao ambiente rural e rapidamente tornou-se referência na transferência de dados, velocidade e estabilidade da internet, já que não sofre qualquer tipo de interferência magnética e pode se estender por milhares de quilômetros , diferente a limitação das antigas conexões como ADSL ou CABO COAXIAL “O processo de implantação da rede fibra é totalmente diferente das antigas conexões via rádio. Na fibra, o usuário tem a transferência de dados através da cabeamento, que vai do poste até ao modem, por meio de impulsos elétricos na velocidade da luz”, declara o CEO da Dipelnet, Rodrigo Sonda. 

A importância da fibra óptica no campo é tão evidente, que em 2021, durante a quarta edição da Digital Agro, todos os principais temas debatidos, como bioinsumos, genética genômica, agricultura de precisão e automação, dependem de uma rede de internet bem consolidada em estrutura física e atendimento especializado para serem efetivas. É neste momento que o bom serviço de internet torna-se um diferencial para o produtor rural. “As vantagens de atualização de dados e acompanhamento em tempo real são cada vez mais necessárias, ultrapassam a necessidade da internet para entretenimento e passa a ser aplicado diretamente no agronegócio, como parte fundamental do trabalho”, destaca o responsável do atual grupo de telecomunicações local. 

Porém, além da implantação, a manutenção dessas redes também requer atenção. Diante da localização geográfica, fatores climáticos e até mesmo pelo maquinário agrícola, a estrutura das torres de transmissão, fios e postes podem sofrer danificações e consequente interrupção da conexão. Portanto, é fundamental que a equipe de suporte e manutenção da empresa de internet, esteja preparada para atender com rapidez e eficiência. 

A chegada da fibra óptica ao campo, aliada a adesão de novas tecnologias, é um viés sem volta e primordial para o crescimento do agronegócio no Brasil, tornando o mercado agrícola cada vez mais competitivo e vantajoso para o produtor. “Conectar é nossa missão. É extremamente satisfatório contribuir para o crescimento e avanço do cenário agrícola regional, que alimenta grande parte do nosso país”, conclui Sonda.

Equipes disputam hackathon para a solução de problemas reais do campo

Quinze equipes participam nesta quinta e sexta-feira de uma das principais atividades do Show Rural Digital. O hackathon conta com a participação de 15 equipes que disputarão prêmios em dinheiro nos valores de R$ 20 mil ao vencedor, R$ 10 mil ao segundo colocado e
R$ 5 mil ao terceiro.

Para chegar ao título da maratona de tecnologia, a equipe precisará apresentar as melhores soluções a problemas reais enfrentados pela agricultura e pecuária. “Os desafios foram cuidadosamente preparados. Tudo para exigir o máximo da capacidade de pensar e técnica de resolução de problemas dos participantes”, informa o coordenador geral do SRD, José Rodrigues da Costa Neto.

Inúmeros cuidados foram adotados para garantir o melhor resultado e lisura em todas as etapas da disputa. Os concorrentes permanecerão no local da prova do início ao fim da maratona. Mentores especializados acompanham os inscritos, profissionais formados em diferentes carreiras acadêmicas. “Também abrimos a oportunidade para que filhos de cooperados da Coopavel estejam presentes e se envolvam no exercício”, segundo Neto.

Parceiros

Os parceiros do hackathon são: Coopavel, Sebrae, Celepar, AcicLabs, Fiep/Senai, Sindicato Rural de Cascavel, Iguassu Valley, Fundetec, UNI, Parque Tecnológico Itaipu, Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária, Biopark, Celepar e SalesForce. O Show Rural Digital é uma das atrações do Show Rural Coopavel, que foi aberto às visitas técnicas na manhã de segunda-feira e terminará no fim da tarde desta sexta, 11. São 400 expositores que mostram o melhor em novidades para o agropecuarista produzir mais, com menos custos e qualidade superior.

Legenda: O hackathon busca soluções criativas a problemas reais do campo

Crédito: Assessoria

Sistema Antecipe : estratégia de produção de milho segunda safra está no Show Rural Coopavel

A Embrapa demonstra no Show Rural Coopavel, que acontece de 7 a 11 de fevereiro, em Cascavel, o sistema Antecipe, um método de cultivo intercalar mecanizado de milho segunda safra (também chamado de safrinha) nas entrelinhas da soja antes da colheita da leguminosa. O sistema de produção de grãos, desenvolvido pela Embrapa, busca incrementar ainda mais a produção da soja e do milho segunda safra (conhecido também como milho safrinha). A demonstração do Sistema pode ser vista na estação Antecipe, montada próxima ao Mirante do Show Rural.

O Antecipe foi desenvolvido e aprimorado por pesquisas e validado em várias regiões do País que adotam a safrinha, como Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. – Foto: Décio Karam

Este sistema, desenvolvido ao longo de 14 anos de pesquisa e validação, possibilita antecipar a semeadura do milho segunda safra em até 20 dias antes da colheita da soja. A tecnologia é composta por três pilares: um sistema inédito de produção de grãos, uma semeadora-adubadora desenvolvida para este cultivo e um aplicativo para auxiliar o produtor a planejar de forma correta a implantação do Antecipe no campo.

O pesquisador Décio Karam, líder do projeto, explica que “o Antecipe foi desenvolvido e aprimorado por pesquisas e validado em várias regiões do País que adotam a safrinha, como Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso”. De acordo com ele, os resultados têm sido promissores, permitindo aumentar a produtividade do milho semeado neste sistema, quando comparado ao cereal semeado fora do calendário agrícola definido pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). Em áreas conduzidas no estado do Paraná ao longo dos anos de validação da tecnologia, os ganhos de produtividade variaram entre 0,5 a 4 sacos por hectare para cada dia de antecipação.

“Esses resultados dependem da época de antecipação, da cultivar de soja utilizada e das condições climáticas dos anos agrícolas em que os trabalhos foram conduzidos”, explica o pesquisador Emerson Borghi, da Embrapa Milho e Sorgo.

Como funciona o Sistema Antecipe?

Na prática, o Sistema Antecipe começa com a semeadura mecanizada da cultura do milho nas entrelinhas da soja, utilizando uma semeadora-adubadora desenvolvida para este fim. Para isso, desde 2020, a parceria da Embrapa Milho e Sorgo com a empresa Justino de Morais Irmãos S/A (Jumil) permitiu o desenvolvimento dessa máquina em escala comercial, já disponível aos produtores.

Karam e Borghi ressaltam que “a semeadora-adubadora é de uso múltiplo, ou seja, pode semear a soja no verão e o milho na sequência, com o diferencial de que somente essa máquina faz a semeadura do Antecipe”.

O momento certo para a realização do Antecipe varia conforme a região. O início do monitoramento para realização da semeadura intercalar começa a partir do estádio R5 da soja (início do enchimento de grãos na vagem). Isso é importante porque, a depender da região, vai definir a época de antecipação da semeadura do milho nas entrelinhas da soja.

De acordo com os pesquisadores, os melhores resultados obtidos com o Antecipe no estado do Paraná ocorreram quando o milho foi semeado a partir do estádio R6 ou R7. “É preciso que produtores e técnicos conheçam muito bem a cultivar de soja e reconheçam corretamente os estádios de desenvolvimento, pois a semeadura muito cedo pode proporcionar falta de luminosidade ao milho, o que não é desejável”, ressaltam os pesquisadores.

Não há necessidade de mudanças no espaçamento da soja para a realização da semeadura do milho utilizando o Antecipe. Na hora da colheita, o milho é cortado junto com a soja, ficando apenas um pequeno caule de cada planta de milho. Só que, nesse momento, toda a lavoura de milho já está implantada, com raízes em pleno desenvolvimento e pronta para continuar crescendo.

Mesmo com o dano mecânico, o milho continua seu crescimento, mas para isso ele deverá estar, no máximo, até o estádio de desenvolvimento V5 (cinco folhas totalmente desenvolvidas). “Este conhecimento também é importante pois, até nesta fase, o ponto de crescimento do milho está abaixo da superfície do solo, e mesmo com o corte das folhas na colheita da soja, o milho continuará seu desenvolvimento”, ressalta Borghi.

Os pesquisadores alertam, porém, que a Embrapa não está recomendando a mudança do sistema de cultivo de milho segunda safra que hoje existe no Brasil. “O Antecipe é uma tecnologia para diminuir riscos, ou seja, aquele milho que sempre é semeado fora da época recomendada, por meio do Antecipe, é colocado em melhores condições de desenvolvimento, aumentando a produtividade quando comparado ao milho semeado tardiamente”, destacam.

Os resultados obtidos até o momento permitem inferir que o Sistema Antecipe demonstra enorme relevância para redução de riscos na safrinha de milho, que é responsável por mais de 70% da produção nacional deste cereal e tem potencial de continuidade de expansão em área cultivada, considerando apenas as áreas de soja não semeadas com o milho segunda safra.

Além disso, esse sistema de cultivo está alinhado às principais diretrizes estratégicas do governo brasileiro, proporcionando em curto prazo a expansão do Sistema Plantio Direto e contribuindo com a redução da emissão de gases de efeito estufa e com a Política Nacional de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+).

Semeadora-adubadora

Em 2019, a Embrapa desenvolveu o protótipo da semeadora-adubadora, inclusive com pedido de patente. Em seguida a Jumil, empresa de implementos agrícolas, entrou no processo para, a partir do protótipo, fazer as melhorias e adaptações para tornar a máquina indústria.

Na safra 2020/2021, o implemento passou por ajustes em ambientes reais de produção a fim de cumprir as exigências dos protocolos para sua fabricação em escala e comercialização.

O diretor-presidente da Jumil, Fabrício Rosa de Morais, explica que, na primeira fase do projeto, a semeadora-adubadora foi desenvolvida pela Embrapa e ajustada para atender os pequenos e os médios produtores, dando a eles a oportunidade de competir em resultados, diminuir riscos e ampliar a produtividade. Morais destaca ainda o sucesso e a velocidade do desenvolvimento desse protótipo, que, mesmo com a pandemia, conseguiu cumprir todos os cronogramas planejados.

A semeadora-adubadora terá destaque especial no estande da empresa no Show Rural Coopavel 2022. Além da exposição da máquina, os produtores poderão ter informações sobre a tecnologia e os resultados e receber orientações. Uma área no Show Rural Coopavel foi destinada para a Embrapa apresentar a tecnologia, com a demonstração no campo do milho semeado nas entrelinhas da soja e a semeadora-adubadora que hoje implanta as áreas sendo validadas no Estado do PR.

Histórico e parcerias

O caráter colaborativo e transdisciplinar marca o desenvolvimento do Antecipe. Por se tratar de uma inovação ampla e de grande impacto para a agricultura brasileira, os ativos tecnológicos envolvidos contam com contribuição de diversos especialistas, não só da Embrapa Milho e Sorgo, mas também de outras unidades de pesquisa, como da Embrapa Agricultura Digital (Campinas-SP), no desenvolvimento do aplicativo, e da Embrapa Soja (Londrina-PR), parceira desde o início, nos trabalhos para geração de conhecimento e nos testes de validação do sistema no estado do Paraná.

Para os anos seguintes, encontra-se em fase de elaboração um plano de trabalho conjunto entre a Embrapa e a Coopavel, para implantação do Antecipe visando a validação da tecnologia para a região Oeste do Paraná, trabalhando, inclusive, com outras culturas. De acordo com Karam “recebemos o desafio da equipe da Coopavel para buscar desenvolver um sistema de cultivo que possa permitir ao produtor três safras em sequeiro nessa região.”

Mais informações no Show Rural com o pesquisador José Salvador Foloni, da Embrapa Soja.

Edição: Sandra Brito (MTb 06.230/MG)
Embrapa Milho e Sorgo

Contatos no Show Rural
Lebna Landgraf
(43) 3371-6061 (Whatsapp)

Embrapa demonstra tecnologias sobre mandioca e banana e lança EAD

 Em mais uma edição do Show Rural Coopavel, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) marca presença com a apresentação de diversas tecnologias sobre mandioca e banana. Lança também o
EAD Introdução às estratégias de produção de materiais de plantio de mandioca – Reniva. Com carga horária de 30 horas, o EAD, que está disponibilizado na plataforma de cursos a distância da Embrapa (e-Campo), divide-se em quatro módulos, tratando dos temas: produção de materiais de plantio de mandioca; alternativas técnicas de multiplicação de material de plantio; sanidade e manejo agronômico na cultura; e estruturação e registros da Rede Reniva. Ao final do curso, os participantes deverão compreender os princípios norteadores da Rede Reniva necessários para produzir materiais de plantio de mandioca em larga escala, livres de pragas e doenças e com comprovada identidade genética, verificando seu potencial como agentes da rede.

Reniva_Marcela Nascimento

Também podem ser vistos experimentos com mandioca (variedades de mesa e para indústria) na vitrine tecnológica do evento, que tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. Haverá também lançamento do curso a distância sobre o Reniva (Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária).

A equipe da Unidade está formada pelos pesquisadores Rudiney Ringenberg e Marcelo Romano, que atuam no campo avançado da Embrapa Mandioca e Fruticultura no Centro-Sul do País, localizado na Embrapa Soja (PR), e pelos analistas do Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia Helton Fleck (um dos coordenadores da Rede Reniva), Augusto Moura e Ildos Parizotto. As tecnologias que serão expostas são:

Vitrine de tecnológica
BRS CS01 – Lançada em 2016, a BRS CS01 é uma cultivar de mandioca para a indústria, recomendada para as regiões sul/sudeste do Mato Grosso do Sul, noroeste e extremo oeste do Paraná. Nas avaliações, seu grande diferencial ficou por conta das características relacionadas à produtividade. No primeiro ciclo (colheita aos dez meses), a produtividade de raízes foi pelo menos 31% maior que a das variedades tradicionalmente plantadas na região; e no segundo ciclo (colheita aos 18 meses), o aumento registrado girou em torno de 93%. No que se refere a doenças, a cultivar é semelhante às mais plantadas em relação à bacteriose e antracnose e menos suscetível ao superalongamento. O seu porte é reto, permitindo o plantio mecanizado, e a alta cobertura do solo requer número menor de capinas, havendo diminuição dos custos. Além disso, a BRS CS01 é a primeira variedade de mandioca indicada para o plantio direto, o que agrega sustentabilidade aos sistemas de produção da cultura.

BRS 399 – Lançada em 2015, trata-se de uma cultivar de mandioca de mesa de polpa amarela de alta produtividade, podendo alcançar 70 t/ha. A arquitetura da planta pouco ramificada favorece os tratos culturais. Apresenta moderada resistência à bacteriose e ao superalongamento. Em função da precocidade, a BRS 399 deve ser colhida preferencialmente de 8 a 12 meses após o plantio. É recomendada para o Distrito Federal e entorno, bem como para o Paraná e Mato Grosso do Sul, sendo mais indicada para o plantio em solos de média a alta fertilidade. O tempo de cozimento das raízes é reduzido, e a massa tem textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, características culinárias consideradas positivas. Essa cultivar foi selecionada a partir de uma coleção de híbridos da Embrapa Cerrados (DF).

BRS 420 – Lançada em 2020, essa cultivar também foi selecionada de uma coleção de clones da Embrapa Cerrados e avaliada por vários anos nos principais polos de produção do Paraná e Mato Grosso do Sul pela equipe da Embrapa Mandioca e Fruticultura. A BRS 420 é uma cultivar de mandioca para uso industrial, com aptidão para uso no plantio direto. Apresenta expressiva superioridade às variedades mais utilizadas nessas regiões quanto à produtividade de raízes e amido, tanto no primeiro quanto no segundo ciclo. Além de possuir resistência moderada à bacteriose, superalongamento e antracnose, apresenta porte reto, que favorece os tratos culturais, a colheita e a produção de ramas para o plantio.

Unidade didática agroecológica
Sistema de plantio em fileira dupla – Esse sistema tem muito a contribuir para a agricultura familiar, principalmente a agroecológica, já que o princípio é a diversificação de cultura na mesma área, aumentando o equilíbrio do ambiente, produtividade e rendimento para o produtor. O plantio da mandioca em fileiras duplas é realizado da seguinte forma: duas fileiras de mandioca espaçadas de 0,50 m, onde as plantas na fileira também são espaçadas de 0,50 m; e, entre uma fileira dupla e outra, o espaçamento é de 2,00 m. No intervalo de 2,00 m, podem ser utilizadas culturas intercalares, como milho, feijão ou adubação verde. A vantagem é que, além de proporcionar renda com a cultura intercalar, há benefícios para a cultura principal, já que impede o surgimento de plantas infestantes e erosão do solo enquanto a mandioca não cobre a área. Esse sistema pode ser utilizado tanto com mandioca de mesa quanto para a indústria.

Casa da Embrapa
Produção on farm de Trichoderma para controle biológico de Fusarium da bananeira – Cientistas da Embrapa Mandioca e Fruticultura têm obtido resultados promissores com o fungo Trichoderma asperellum no controle de outro microrganismo do mesmo reino, o Fusarium oxysporum f.sp. cubense (Foc), causador da murcha de Fusarium, uma das piores doenças da bananeira. O uso de inimigos naturais contra doenças de plantas faz parte de uma estratégia sustentável, bem consolidada no Brasil, conhecida como controle biológico. A prática apresentada visa produzir e estabelecer o controle de qualidade do produto biológico à base de T. asperellum para uso na agricultura, especialmente no cultivo de banana, orientando empresas e agricultores que produzem esse produto biológico quanto à produção on farm e à realização de testes de controle de qualidade, gerando produtos seguros, eficazes e que atendam às expectativas do usuário.

Rede Reniva – A muda ou semente de qualidade constitui-se no principal insumo agrícola para a sustentação da produção, quando se visa alcançar níveis ótimos de produtividade e longevidade da cultura. A Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária, voltada tanto para pequenos agricultores familiares quanto para os grandes agricultores das principais regiões produtoras de mandioca em todo o território nacional, tem por objetivo promover efetivo ganho de qualidade e produtividade no sistema de produção de mandioca, ao proporcionar maior sustentabilidade e competitividade para esta cultura e disponibilizar manivas em quantidade suficiente e nos períodos de maiores demandas. Será apresentada publicação em formato de cartilha, que trata do sistema de produção e do manejo de campos de produção de material propagativo de mandioca, sendo documento orientador para aqueles que se propõem a atuar como “maniveiros”, novos agentes que priorizam a produção desses materiais com a qualidade desejável.

EAD Irrigação da bananeira – Serão apresentados os dois cursos sobre o tema lançados pela Embrapa Mandioca e Fruticultura na plataforma e-Campo: “Métodos e sistemas de irrigação para bananeira” e “Irrigação da bananeira: necessidade hídrica da cultura”. As capacitações destinam-se, especialmente, a técnicos agropecuários e produtores rurais de todos os estados do Brasil, que recebem informações atualizadas sobre a irrigação da bananeira, cultura altamente exigente em água. A necessidade pode variar de 8 mil a 15 mil m3 de água/ciclo, a depender da variedade e das condições climáticas do local.

Texto: Alessandra Vale (Mtb-RJ 21.215)
E-mail: mandioca-e-fruticultura.imprensa@embrapa.br

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Biosseguridade na produção de suínos e aves é destaque da Embrapa no Show Rural

A temática da biosseguridade na produção de aves e suínos, com especial atenção à sanidade dos rebanhos, é o que a Embrapa Suínos e Aves vai apresentar na Casa da Embrapa durante o Show Rural Coopavel. O evento acontece de 07 a 11 de fevereiro em Cascavel-PR. No “Espaço da Biosseguridade”, na Casa da Embrapa, serão apresentadas as principais orientações e informações para manter as granjas protegidas de patógenos que afetam a sanidade dos rebanhos. Pesquisadores são categóricos ao afirmar que a biosseguridade tem papel fundamental na proteção de rebanhos, granjas e propriedades rurais porque evita a entrada e disseminação de agentes infecciosos e que trazem prejuízos enormes, sejam de ordem de saúde animal, seja econômico.

Em menos de 15 anos, doenças importantes ameaçaram a produção de suínos e de aves no mundo e exigiram dos produtores a adoção de medidas de biosseguridade para controle, erradicação e proteção de seus rebanhos. A maioria das enfermidades foi causada por vírus, alguns zoonóticos (transmissíveis entre humanos e animais), outros não. Um exemplo foi a gripe aviária, causada pelo vírus da influenza aviária H5N1, em 2005, e a gripe suína, em 2009, causado por vírus da Influenza A, o H1N1. Ambos provocam doenças respiratórias em animais e humanos.

Pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves reforçam que a adoção de algumas medidas, como a cerca periférica de isolamento e a troca de roupa e calçados antes de entrar em uma unidade produtiva, ajuda a manter a saúde dos animais e mitigar riscos de contaminação e disseminação de agentes infecciosos, medidas fundamentais no controle de enfermidades e obtenção de alimento seguro para os humanos. Neste espaço na Casa da Embrapa serão apresentadas também, dentro da abordagem de biosseguridade, rotas tecnológicas para a destinação de animais mortos nas propriedades e o impacto do controle de javalis na produção de suínos.

Texto: Monalisa Leal Pereira

suinos-e-aves.imprensa@embrapa.br

Assessoria de Imprensa no Show Rural

Jornalista: Lebna Landgraf

Embrapa lança variedades de feijão no Show Rural

A Embrapa Arroz e Feijão lança no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR) as variedades BRS FC310, de feijão comum, grão carioca, e a BRS FS311, de grão especial, tipo rajado (creme com rajas vermelhas). Confira mais informações sobre os lançamentos.

BRS FC310

BRS FC310 – Cultivar de feijoeiro-comum, com grãos do tipo carioca, que apresenta ciclo semiprecoce (75-84 dias), excelente arquitetura e resistência moderada às bacterioses importantes à cultura do feijoeiro: antracnose, crestamento bacteriano, ferrugem e murcha por curtobacterium, um diferencial entre as cultivares existentes no mercado. Os fatores agronômicos deste ativo, associados às suas características de qualidade comercial e nutricional, tornam essa cultivar uma opção aos produtores de feijão, em especial para o cultivo na safra e safrinha da Região Centro-sul do Brasil. A cultivar BRS FC310 apresenta um potencial de produtividade de 3500 kg/ha, ciclo de desenvolvimento semiprecoce (75-85 dias) e destaca-se pela moderada resistência às principais doenças que acometem a cultura, antracnose, ferrugem, crestamento-bacteriano-comum e murcha de Curtobacterium, sendo moderadamente suscetível à mancha-angular e à murcha de Fusarium, com arquitetura ereta e excelente qualidade comercial e nutricional dos grãos. É recomendada para cultivo em 19 estados brasileiros

BRS FS311 – Cultivar de feijoeiro-comum do grupo rajado com alto potencial produtivo, grãos graúdos e aspecto visual adequado ao padrão de grãos rajados. Apresenta ainda ciclo semiprecoce, moderada resistência à antracnose e ao fusarium oxysporum e arquitetura ereta, que confere possibilidade de colheita mecânica direta. Esse produto diferenciado pode ser de interesse a produtores e indústrias, nacionais e internacionais, que buscam um produto de alto valor agregado. Com base no seu desempenho, a cultivar BRS FS311 é indicada para semeadura nos estados de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Bahia e Espírito Santo na época de cultivo das águas e inverno; e nos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul nas épocas de cultivo das águas e seca. A cultivar BRS FS311 apresenta potencal de produtividade de 3493 kg/ha, ciclo de desenvovimento semiprecoce (75-85 dias), tem como destaques a arquitetura ereta e a excelente qualidade comercial, com grãos maiores e aspecto visual adequado para o padrão rajado, além da resistência à antracnose e moderada resistência à murcha de Fusarium.

Texto: Henrique de Oliveira (MTb/GO 1.960)
arroz-e-feijao.imprensa@embrapa.br
Assessoria de Imprensa no Show Rural

Inauguração Espaço Impulso e Lançamento do Programa Transforma Agro

O Espaço Impulso, um Laboratório de Inovação Aberta no qual empresas
encontram um ambiente conectado à tecnologia, educação do futuro, startups e um
framework de inovação aberta, será inaugurado às 15h desta quinta-feira. O espaço quer abranger o ambiente empresarial na esferas social, tecnológica, operacional e estratégica – um
ecossistema vivo de criatividade e inovação. Diversas autoridades confirmaram presença, a exemplo do alto comando do PTI.

O espaço é fruto de uma parceria entre o Parque Tecnológico Itaipu – Brasil -, Claro, Coopavel e Exohub. Ele tem área de 400 metros quadrados e estará disponível como um legado permanente do
evento. A iniciativa é umas das ações do programa de inovação aberta no setor do
agronegócio, o TransformaAgro, que tem com foco na transformação digital
seleção e aceleração de soluções tecnológicas sustentáveis e inovadoras.

Fazenda digital

O Espaço Impulso, uma fazenda digital permanente, que será um HUB de inovação, onde startups, empresas e universidades poderão testar e validar soluções para as demandas do cooperativismo e do agronegócio. Ao todo são 720 mil m² de área do parque que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de experiências inovadoras, que impulsionarão ainda mais o agronegócio regional,
melhorando a produtividade e a rentabilidade do setor.

A iniciativa conta com a importante parceria da operadora Claro, que viabilizará toda a infraestrutura de conectividade para o desenvolvimento e testes das soluções. Empresas parceiras do Espaço Impulso vão ter a oportunidade de se tornar âncoras e utilizar o ambiente para as suas ações, tornando-se parceiros de negócios e de desenvolvimento de produtos e serviços relacionados à inovação.

Programa TransformaAgro –

O programa é um movimento de transformação digital que vai revolucionar o agronegócio na região Oeste do Paraná como uma das mais tecnológicas do Brasil. O objetivo é amplificar o uso da tecnologia na agricultura, de pequenos, médios a grandes produtores, levando as soluções para as propriedades conectadas, bem como de identificar, selecionar e oferecer suporte para as startups e empresas tenham um futuro de sucesso.

Estruturado para responder aos principais desafios do agro o programa conta com três temáticas principais: integração de dados da cadeia produtiva do agronegócio (cooperativismo de dados), aplicações inteligentes para o campo e automação e robotização no agronegócio.

Legenda: O hub funciona onde antes era o auditório da administração do Show Rural

Crédito: Assessoria