Legenda 2: A presidente do Banco do Brasil é Tarciana Gomes Medeiros Crédito: Divulgação
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Gomes Medeiros, estarão em Cascavel no dia 5 de fevereiro para prestigiar a 36ª edição do Show Rural Coopavel. Os dois virão à cidade acompanhados de diretores. Tarciana virá juntamente com os vice-presidentes da instituição.
Paulo e Tarciana desembarcarão em Casca
A busca pelo conhecimento não encontra barreiras nem limites quando há vontade e propósito. É isso o que mostra um grupo de 108 produtores rurais, de sete estados do Nordeste, que percorrerão 8,4 mil quilômetros (ida e volta) em 13 dias para conhecer as novidades do Show Rural Coopavel 2024, agendado para o período de 5 a 9 de fevereiro em Cascavel, no Oeste do Paraná.
Há 24 anos a intercooperação entre cooperativas do Nordeste com a Coopavel, organizadora do Show Rural, traz impulso significativo a estados dessa região brasileira. “Essa é a mais longeva parceria de cooperativas do País. Somos muito gratos à Coopavel e aos seus diretores por essa oportunidade”, diz o presidente da Carpil (Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios), de Alagoas, Luciano Monteiro. “O Show Rural e a Coopavel se sentem honrados em contribuir com avanços que melhoram a vida de tantas pessoas”, ressalta o presidente Dilvo Grolli.
A caravana seguirá em direção a Cascavel no dia 31 de janeiro. Serão quatro dias de viagem para chegar ao parque tecnológico onde o evento acontece. A intenção dos líderes é que os produtores participem no dia 4 de fevereiro, às 11h, da missa de abertura do Show Rural, que terá 600 expositores e espera mais de 300 mil visitantes em cinco dias.
Serão 108 participantes representando cooperativas e líderes que fazem parte dos polos e rotas de fruticultura e produção dos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Paraiba, Ceará e Rio Grande do Norte.
“Estamos muito animados em voltar ao Show Rural, que reúne as principais novidades em maquinários, implementos e defensivos, além de produtos da agroindústria e da agricultura familiar”, destaca Luciano.
O início
Luciano Monteiro e o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, são os personagens centrais da parceria iniciada há 24 anos. Nesses anos todos, cerca de mil produtores, filhos de agricultores, técnicos e autoridades estiveram em Cascavel para conhecer o Show Rural.
A Carpil virou referência no semiárido e as vagas nas caravanas são cada vez mais disputadas. Os números de produtividade nesses anos todos, melhoraram muito nos estados nordestinos.
De importadora, a Carpil passou a exportadora de conhecimentos e seu presidente viaja o mundo relatando a experiência. De tão empolgante e bem-sucedida, a parceria estimulou o Ministério da Agricultura a lançar um projeto de intercooperação nacional.
Outros aprendizados
Durante a viagem, os agropecuaristas terão a chance de visitar entidades, cooperativas e assentamentos que desenvolvem projetos inovadores na agricultura familiar, incluindo empresas de assistência técnica, bem como o circuito das frutas paulista. Também vamos conhecer produções orgânicas que poderão servir de modelo para o desenvolvimento sustentável de nossas propriedades, afirma o presidente da Carpil.
“Para o pequeno, o médio e o também o grande produtor, a melhor alternativa é o cooperativismo devido a tudo o que oferece e representa. “É preciso levar isso para as escolas e envolver os jovens”, pontua Luciano Monteiro.
A Carpil
A cooperativa alagoana, com sede em Palmeira dos Índios, foi fundada em 1979 e está presente em 102 municípios. São mais de quatro mil agricultores familiares quilombolas, mulheres, jovens, povos e comunidades tradicionais cooperados.
Crianças e adolescentes de entidades e instituições sociais de Cascavel foram contempladas pela Campanha Natal Solidário 2023 da Coopavel. Colaboradores e cooperados, além de parceiros e fornecedores da cooperativa, contribuíram com a doação de brinquedos novos e usados entregues nesta semana. “Estamos muito felizes com o resultado. A solidariedade, o pensar no outro e no bem da comunidade, é um dos princípios do cooperativismo”, diz o presidente Dilvo Grolli. Neste ano, a ação foi realizada de 22 de novembro a 15 de dezembro.
No total, 1.674 itens foram arrecadados na campanha. As entidades beneficiadas foram: CCI Morumbi (420 kits), CCI 14 de Novembro (347 kits) e Eureca I, do bairro Interlagos, que recebeu 317 kits. “São entidades que prestam atendimentos a crianças e a adolescentes que muito precisam de ajuda e suporte para que possam crescer com boas perspectivas de ensino, oportunidades e carreira”, observa o gerente de Recursos Humanos Aguinel Waclawovsky, animado com o resultado de mais uma edição do Natal Solidário da cooperativa.
A coordenadora de Gente e Gestão, Claudia da Rocha, informa que a escolha das entidades foi criteriosa. “Há muita gente e entidades para ajudar, mas a opção neste ano foi por três que têm muita tradição em se doar ao próximo. Elas contribuem para levar informações e orientações verdadeiramente importantes, que podem fazer a diferença na vida dos seus assistidos. Estamos felizes e agradecidos com a oportunidade de, mais uma vez, estender a mão e seguir uma das orientações de um movimento de transformação, que é o cooperativismo”, diz Claudia.
As entidades
O Centro de Convivência Intergeracional do Morumbi atende 213 inscritos, com idades de até 15 anos. O CCI 14 de Novembro assiste a 140 crianças e adolescentes. Por sua vez, o Eureca I é um centro de convivência destinado a fortalecer vínculos entre os assistidos. Atualmente, ela dá atenção a 210 crianças com idades entre zero a 12 anos. A missão dos três ambientes é de oferecer proteção social por meio de serviços continuados, assegurando espaços de referência e de participação, de relações e afetividade.
Líderes dos mais diferentes setores produtivos e autoridades governamentais acabam de participar, no Biopark, em Toledo, de um dos mais importantes atos ao fomento da produção de alimentos saudáveis do Brasil. Eles assinaram compromisso de implementação do NAPI, o Novo Arrojo de Pesquisa e Inovação. A previsão é de que o projeto tenha potencial para injetar R$ 170 bilhões, com o estímulo à produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, no Produto Interno Bruto Brasileiro.
O NAPI envolve grandes empresas e cooperativas da região, donas de marcas mundialmente reconhecidas e apreciadas. Além delas, participam instituições de pesquisa e órgãos públicos. O presidente do Biopark, o bioquímico Luiz Donaduzzi, afirmou que essa é uma enorme oportunidade que se cria a partir dos fundamentos da pesquisa aberta. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, apresentou dados do agronegócio, sobre o DNA da cooperativa em produzir alimentos saudáveis e do desafio de todos de não apenas olhar para o futuro e sim de, juntos, construir o futuro.
“Toledo e região serão referência para o Brasil em uma área em forte expansão. Esse é um momento histórico”, destacou o prefeito do município Beto Lunitti. Falando em nome do secretário de Estado da Inovação Marcelo Rangel, Diogo Nogueira lembrou que um dos desafios da atual gestão paranaense é fazer do Paraná o estado mais inovador do Brasil. José Eduardo Bekin, presidente da Invest Paraná, lembrou que um dos motivos pelos quais o Estado atrai tantos investimentos é justamente o seu perfil inovador.
Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária, citou que o Paraná é o estado brasileiro que mais investe na formação superior com as universidades estaduais, somando oito mil doutores. “Temos que investir mais em pesquisa industrial, como fazem a Finlândia e a Islândia, que são países pequenos e fortes industrialmente”. Em nome do governador Ratinho Júnior falou o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona. Ele destacou a liderança do bioquímico Luiz Donaduzzi e de sua apurada visão em sugerir a criação de um instrumento de integração e de fomento à produção de alimentos como o NAPI.
“O Governo do Paraná se abriu para a comunidade trazer demandas, que somaram 360 e várias já encaminhadas para projetos. Os recursos de Ciência e Tecnologia têm que ser colocados à disposição da academia para fazer aquilo que a comunidade tem interesse. Temos que investir onde há retorno. O governador quer transformar o estado do Paraná no mais moderno e produtivo do país Por meio do atendimento das demandas do setor produtivo”, afirmou Bona.
O NAPI
Os objetivos do NAPI são organizar uma rede de pesquisadores na área de Alimentos Saudáveis; estabelecer um arranjo de pesquisa e inovação que integre as empresas do setor produtivo, grupos de pesquisa acadêmicos, órgãos públicos e sociedade, além de desenvolver produtos e serviços que impactem a população do Paraná e sejam referência internacional.
O projeto tem como parceiros BRF, Coopavel, Copacol, Copagril, C.Vale, Frimesa, Lar, Prati Donaduzzi, Primato Cooperativa, entre outras. Além disso, tem o apoio de instituições como Biopark, Fundação Araucária, Embrapa, Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná.
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Diretores da Basf fizeram homenagem aos 53 anos da Coopavel durante workshop, na tarde de quinta-feira, destinado a gerentes de filiais, agrônomos, veterinários e colaboradores da área de vendas da cooperativa. A placa em reconhecimento à trajetória da cooperativa, oficialmente fundada em 15 de dezembro de 1970, foi entregue ao presidente Dilvo Grolli.
Dilvo agradeceu e falou de algumas passagens determinantes ao sucesso da Coopavel, hoje uma das 20 maiores do setor agroindustrial do País. “Temos muito a agradecer aos fundadores, às pessoas que confiaram nesse projeto e a todos que, ao longo desses anos, doaram seu conhecimento, talento, força de trabalho e articulação e também seu comprometimento ao contínuo processo de expansão e de consolidação da nossa cooperativa”.
Atualmente, a Coopavel está presente em 24 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Ela tem 14 indústrias e conta com 7,3 mil cooperados e 7,5 mil colaboradores. “A Coopavel é uma clara representação do que o cooperativismo significa, de envolver várias pessoas em torno de um mesmo sonho e, com o resultado do seu esforço conjunto, gerar prosperidade e compartilhar riquezas”, destacou Dilvo. Apesar dos desafios, a história da cooperativa é marcada por sucessos e bons resultados, afirmou ele.
Workshop
Um dos maiores especialistas em vendas do Brasil, Marcelo Ortega, coordenou o workshop patrocinado pela Basf e destinado a profissionais da cooperativa. Além de conceitos e de experiências bem-sucedidas de mercado, Ortega apresentou cases e abriu espaço para que os profissionais presentes pudessem aprimorar argumentos e abordagens para vender com mais assertividade. “Estamos em uma era de oferecer experiências ao consumidor e é fundamental perceber que, às vezes, a diferenciação não vem unicamente do foco no produto”, alertou ele.
O vendedor precisa ser um agente que capta atenção e, para isso, ele deve empregar algumas ferramentas, como o método FADA – F de fato, A de Artefato, D de dica e A de Apreciação, ou ainda o VENDA – V de visão, E de entendimento, N de necessidade, D de desejo e A de atendimento. Marcelo Ortega citou estratégias vencedoras como trabalhar com mix de produtos, que vantagens e benefícios motivam a compra e que credibilidade se faz com fatos. Ortega apresentou também o trecho de um filme que retrata a norte-americana Atkins, no qual um profissional com sérias dificuldades de comunicação chega ao título de melhor vendedor do ano.
“A Coopavel agradece a parceria de anos com a Basf e destaca a importância de eventos como esse, focados em vendas, um dos setores mais decisivos para a prosperidade de qualquer negócio”, pontuou o gerente de Filiais Oeste Roberto Painelli. Além de falar sobre história e portfólio de produtos da Basf, diretores presentes fizeram homenagem ao representante Maicon Painelli. As atividades foram encerradas com show do humorista e comunicador Juca Bala.
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Mais um grupo de mulheres ligadas à Cooperelas, da Coopavel, acaba de cumprir viagem técnica para entender mais sobre o alcance do movimento cooperativista. Depois da Frísia, uma nova caravana, também formada por 45 cooperadas e colaboradoras, esteve dias atrás em Castro, no Sul do Estado, para conhecer mais sobre a maior cooperativa de produção de leite do Brasil e da América do Sul.
Após recepção com café da manhã, as mulheres participaram de uma palestra sobre a história da Castrolanda. Em seguida elas visitaram o museu e o Moinho da Imigração. Uma das etapas mais aguardadas era a visita a uma propriedade rural dedicada à criação de ovinos. Elas fizeram city tour e conheceram o espaço onde tradicionalmente ocorre a Agroleite, uma das maiores feiras do segmento leiteiro do País.
A última etapa da viagem técnica foi a visita à Queijaria Melkland, pertencente a um cooperado da Castrolanda. Lá elas conheceram mais sobre o processo de fabricação de queijos e tiveram a oportunidade de fazer degustações. “As mulheres estão animadas com os roteiros, tanto à Frísia quanto à Castrolanda. Tiveram a chance de conhecer mais sobre o poder de união e de transformação do cooperativismo, que traz prosperidade às regiões nas quais atua”, afirma Tábita Paraizo, coordenadora da Unicoop, a Universidade Coopavel.
Envolvimento
Desde que o movimento Cooperelas foi criado na Coopavel, há quase três anos, as participantes cumprem uma extensa programação de atividades. Entre elas estão visita às edições de verão e de inverno do Show Rural, palestras sobre os mais diferentes assuntos e mais recentemente participação em viagens técnicas. “Esse é um trabalho que valoriza a mulher agricultora e que repassa informações que tornam a presença dela ainda mais importante e determinante na propriedade rural”, conforme o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Conhecer mais sobre o cooperativismo para se integrar e participar ainda mais ativamente de uma corrente de união que traz prosperidade nas comunidades nas quais ela é praticada. Esse é um dos objetivos de viagem técnica organizada pela Unicoop (Universidade Coopavel) e que acaba de levar 45 mulheres cooperativistas à região de Carambeí, no Sul do Estado, onde está a Frísia, uma das mais importantes cooperativas do Paraná.
As mulheres que participaram da viagem são ligadas à Cooperelas, movimento criado há mais de dois anos na Coopavel e que aproxima associadas e colaboradoras mais intensamente do mundo da cooperação. “Nessa e em outras viagens técnicas que virão elas têm a oportunidade de interagir e conhecer a cultura cooperativista e o funcionamento da cooperativa por meio da troca de experiências e relatos de trabalho e superação”, informa Tábita Paraizo, coordenadora da Unicoop.
A programação cumprida na visita à Frísia foi a seguinte: palestra motivacional com equipe de marketing da cooperativa; visita à propriedade da cooperada Marlene Kaiut e passagem por locais que rementem à colonização e ao contínuo fortalecimento da cooperação nessa região do Estado. De acordo com Tábita, esse tipo de atividade é importante para valorizar as mulheres e para que, com mais conhecimento, elas consigam consolidar seu papel de protagonismo no cotidiano das propriedades rurais.
Sonho realizado
Um sonho realizado. Assim Crislaine Alberton Hoffmann, integrante do Cooperelas, resume a experiência de poder conhecer a propriedade da produtora rural Marlene Kauit. “Há cerca de cinco anos, sigo a Marlene pelas redes sociais. A história dela me inspirou a voltar à propriedade do meu pai (João Alberton) e colocar em prática o que aprendi na universidade, no curso de Engenharia de Alimentos, e no estágio no qual vivenciei pela primeira vez sobre qualidade do leite”.
A experiência no laticínio, segundo Crislaine, somente fortaleceu o amor pela área. “Hoje (no dia da visita), a Coopavel me proporcionou um aprendizado na cultura holandesa e mostrou como o cooperativismo é importante para a gente se manter unido e produzindo, principalmente em momentos de dificuldades”. Nada é fácil, conforme a produtora rural, mas com fé, gratidão e força de vontade é possível chegar aonde se quer.
Dois dos diretores do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, estiveram em Cascavel nesta semana para conhecer mais sobre a Coopavel e sobre o Show Rural, um dos três maiores eventos do mundo em transmissão de tecnologias para o campo. Andre Correa, do Departamento do Complexo Agroalimentar e de Biocombustíveis, e o engenheiro Paulo Castor de Castro foram recebidos pelo presidente da Coopavel e por gerentes da cooperativa.
“O que vocês estão fazendo aqui é um aprendizado a todos nós. O Show Rural é um modelo em inovação para o mundo, evidenciando a força e a pujança do agronegócio brasileiro”, disse Paulo, que surgiu o aumento de intercâmbios entre o BNDES, a cooperativa e a mostra de tecnologia. “Com esse compartilhamento de informações, todos nós podemos crescer ainda mais, dando parcela de colaboração para avanços em um setor que é a origem de todos os outros”, afirmou
André, por sua vez, agradeceu a recepção e citou a organização do Show Rural como um dos diferenciais da Coopavel, que atua em um setor que é a grande vocação do Brasil. “O acesso a todas essas informações nos ajudam muito a ampliar e a melhorar nossas defensas em favor do agro, de cujo segmento as cooperativas são uma parte fundamental”, afirmou ele. O BNDES é um dos antigos parceiros da Coopavel em inúmeros projetos.
Sustentabilidade
A engenheira ambiental Lucimar Novaes falou sobre o compromisso da Coopavel e do Show Rural com a sustentabilidade e com a agenda do ESG. “O foco central da nossa cooperativa, e isso ocorre desde que ela começou as suas atividades, é com a produção e o respeito ao meio ambiente”. Lucimar informou sobre os inúmeros cuidados adotados para preservar os mais diversos recursos naturais nos processos produtivos da cooperativa, bem como as ações adotadas para fazer do Show Rural um evento sustentável.
Há um rigoroso programa de gerenciamento de resíduos observado antes, durante e depois do evento, além da distribuição de lixeiras seletivas por todo o parque e substituição de copos e canudos convencionais por outros fabricados com materiais biodegradáveis. Técnica de compostagem transforma restos de alimentos em adubo e um programa exclusivo a mulheres, o Cooperelas, integra produtoras rurais e colaboradoras a um evento pautado em transmitir boas práticas ao campo.
Restaurante
Dando sequência às apresentações dos coordenadores de área, nesta semana foi a vez do restaurante, apresentado pela nutricionista Ediselma Waschington de Oliveira. Ela informou sobre os inúmeros cuidados observados para que a comida servida atenda a aspectos ligados à segurança alimentar, à higiene, a questões sanitárias e de manipulação, bem como do cumprimento de leis e normas exigidos para uma estrutura responsável por alimentar milhares de pessoas diariamente durante o Show Rural. A harmonia entre a equipe do restaurante, a organização e o planejamento foram ressaltados em dinâmica realizada entre os coordenadores.
O evento
A 36ª edição do Show Rural Coopavel será realizada de 5 a 9 de fevereiro de 2024. O lançamento oficial acontecerá no dia 26 de novembro com uma corrida inédita. Com percursos de cinco e dez quilômetros, ela espera a participação de cerca de mil pessoas. Todos os interessados em participar, que tenham mais de 18 anos, podem se inscrever no www.showrural.com.br . O valor da inscrição é de R$ 50 e dá direito ao kit atleta.
Integrantes do Grao (Grupo de Referência em Armazenagem e Oportunidades) esteve reunido nesta semana na Unicoop, no parque do Show Rural Coopavel, em Cascavel, para o seu sexto encontro oficial. O grupo, formado por diretores, gestores e técnicos de empresas do segmento agro, reúne-se para debater melhorias em processos de fabricação de máquinas e equipamentos, montagem e operações de unidades de armazenamento. O desafio é encontrar soluções para tornar equipamentos mais eficientes e o trabalho de armazenagem com resultados melhores.
Com suporte da Kepler Weber, uma das maiores empresas desse segmento no mundo, as atividades foram abertas pelo presidente Piero Abbond e pelo presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Eles ressaltaram a importância do trabalho que o Grao se propõe a desenvolver principalmente diante de safras cada vez maiores e do déficit em armazéns em todo o Brasil. Também participaram diretores, gerentes, coordenadores e gestores de negócios, além da Kepler Weber, da SLC, Cotrijal, Integrada, Unioeste, Cocamar, CVale, Copasul, Lar, Coamo, Agrária e Coopavel.
A pauta do encontro contou com a apresentação dos propósitos do Grao, dinâmicas sobre segurança, mão de obra, eficiência energética, digitalização, tendências, painel de ideias e palestra sobre Normativa Brasileira para Dimensionamento de Silos. “As discussões em torno do tema armazenamento foram bastante produtivas e esperamos, com a apresentação de sugestões, contribuir para avanços em um segmento fundamental aos estados produtores de grãos e ao Brasil”, diz o engenheiro Moacir Kessler. Os encontros do Grao são anuais mas, devido à pandemia, foram temporariamente suspensos. O retorno aconteceu agora, em Cascavel. Normalmente, a reunião do grupo ocorrem nos eventos da Abrapós, a Associação Brasileira de Pós-Colheita.
Dez toneladas de alimentos foram enviadas na tarde da última quinta-feira a União da Vitória, na região Sudeste do Estado, para serem distribuídas pela Defesa Civil a famílias vítimas das cheias do rio Iguaçu. A ação é realizada pela C. Vale, Coopavel, Copacol, Frimesa, Lar e Cotriguaçu. A carga é formada por cortes de carnes de frango e suíno.
De acordo com o que foi definido na parceria com a Defesa Civil, os alimentos serão divididos da seguinte forma: 5 toneladas para União da Vitória, 1 tonelada para Rio Negro, 1 tonelada para Porto Amazonas, 1 tonelada para São Mateus do Sul, 1 tonelada para Paulo Frontin e uma 1 tonelada para o município de Paula Freitas, municípios das regiões Sul e Sudeste do Estado castigados pelas chuvas.
Solidariedade
O presidente da Cotriguaçu Cooperativa Central, Dilvo Grolli, informa que a ação atende a um dos princípios cooperativistas que é o envolvimento com a comunidade. “Esse é um gesto solidário, de estender a mão a quem precisa principalmente em um momento tão difícil como esse. As cooperativas se sentem honradas em poder colaborar e se somar em um grande mutirão estadual que busca amenizar o sofrimento de tantos paranaenses”.
“Queremos agradecer às cooperativas, aos seus cooperados, à Defesa Civil do Paraná e a todos que, de alguma forma, contribuíram para que essa ação solidária fosse possível”, destaca o superintendente da Cotriguaçu, Gilson Anizelli.
Além de Dilvo e de Gilson, a saída do caminhão com os mantimentos, em direção a União da Vitória, foi acompanhada também pelo gerente da Unidade da Câmara Frigorífica da Cotriguaçu Edson Vidal e pelo coordenador de Logística Jarbas Ronaldo Hartmann.
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