Show Rural de Inverno terá 40 cultivares de alta performance

Legenda: As parcelas demonstrativas já foram cultivadas na área de 720 mil metros do Show RuralCrédito: Assessoria

Quarenta cultivares das principais opções de cultivo para os meses mais frios do ano vão ser apresentadas durante a terceira edição do Show Rural Coopavel de Inverno. Os visitantes vão conhecer o melhor do trigo, triticale, aveia e plantas de cobertura em evento agendado para o período de 23 a 25 de agosto, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

“As empresas têm m

Plano estratégico ao agro de Cascavel vai ser apresentado no dia 20, no Sindicato Rural

A Coopavel, uma das 15 maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, é uma das parceiras no projeto

Um café da manhã agendado para o dia 20 de julho vai marcar a entrega oficial do plano de Inovação Agro Cascavel, elaborado em conjunto por diversas entidades locais. O ato terá início às 7h30 no Sindicato Rural de Cascavel.

A finalidade desse plano, segundo o gerente de Negócios do Sebrae Regional Oeste, Emerson Durso, é dinamizar o ecossistema de inovação do agronegócio no município. O plano estratégico é o resultado de um trabalho conjunto formado por entidades públicas e privadas que serão responsáveis também em dar suporte às ações programadas.

As entidades integradas ao plano, que tem como organizador o Iguassu Valley Agro Cascavel, são: 7 Digital Tech, AcicLabs, Aquabit, Centro Universitário FAG, Constel Tecnologia, Coopavel, Ecodefense, Fert, Fundetec, Iguassu Valley, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Laboratório A3Q, Metha Consultoria, NanoStart, Porto Co., Saara Engenharia, sciBees Soluções Científicas, Sebrae, Sicoob, Sindicato Rural de Cascavel e Unioeste.

Legenda: O agro do Oeste responde por cerca de 30% da produção agropecuária do Paraná
Crédito: Assessoria

Analista de renome internacional fará palestras durante Show Rural de Inverno

Vlamir Brandalizze, um dos mais renomados analistas de mercado do Brasil e admirado inclusive no exterior, estará em Cascavel no fim de agosto para participar do Show Rural Coopavel de Inverno. O técnico agrícola e engenheiro agrônomo vai comandar três palestras especiais durante o evento, agendado para o período de 23 a 25 de agosto.

“O Vlamir é um profissional de grande conhecimento e prestígio. Por isso, estará no Show Rural Coopavel, versão de inverno, para compartilhar saberes com produtores, técnicos e convidados dessa que se torna a maior mostra de tecnologia para as culturas de inverno do País”, diz o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. Essa será uma das novidades dessa edição, que apresentará o melhor das culturas que se mostram cada vez mais rentáveis aos produtores rurais nos meses mais frios do ano, conforme Dilvo.

Consultor de grandes jornais e canais de comunicação especializados em agronegócio, Vlamir Brandalizze é autor de vários estudos sobre viabilidade econômica para a agropecuária a estados do Sul, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Com mais de duas mil palestras no currículo, o consultor de mercados tem especializações e participações em grandes eventos internacionais. Vlamir atua como consultor e editor de informativos sobre as mais diferentes culturas agrícolas, inclusive trigo, há mais de 35 anos.

O evento

O Show Rural Coopavel de Inverno era uma antiga aspiração da Coopavel que foi colocada em prática há três anos. A finalidade é mostrar principalmente o quanto as cultivares e as tecnologias destinadas a esses plantios avançaram nos últimos tempos. “O crescimento é impressionante. Vamos mostrar vários cultivares de trigo com produtividade superior a seis mil quilos por hectare, quase o dobro da média da Argentina, que é uma referência mundial nessa área”, informa o coordenador Rogério Rizzardi.

O evento será realizado das 8h30 às 16h30, quando os produtores rurais, técnicos, acadêmicos, filhos de agricultores e convidados poderão circular pelo parque para conhecer as novidades, que serão muitas, segundo Rogério Rizzardi. Mais de 30 cultivares poderão ser vistas, a maioria de trigo. Quinze expositores confirmaram presença. Os acessos ao parque e ao estacionamento não terão custo.

Legenda: O agrônomo e consultor de mercados Vlamir Brandalizze
Crédito: Assessoria

Gerentes da Coopavel fazem visita a Centro de Operações e Crise do Rio

A Coopavel foi uma das empresas representadas em recente visita técnica ao Centro de Operações de Crise do Rio de Janeiro, uma espécie de quartel-general das equipes operacionais da prefeitura da capital fluminense. A cooperativa foi representada pelos gerentes de TI (Tecnologia da Informação) Rogério Aver e de Inovação, Kleberson Angelossi. O encontro contou com as presenças também de diretores da Brasil Soberano, PTI (Parque Tecnológico Itaipu) e Porto de Paranaguá.

Os organizadores da visita técnica informam que o convite foi feito a instituições que lideram processos de inovação em âmbito nacional. “Ficamos muito felizes com o convite, porque a inovação e a busca pela constante melhoria de processos, gerando resultados melhores, é uma das prioridades de atuação da Coopavel”, diz o presidente Dilvo Grolli. O objetivo do encontro foi aproximar e fortalecer laços entre empresas e entidades que podem, a partir do compartilhamento, fortalecer serviços que têm o usuário como foco.

O Centro de Operações é formado por 30 órgãos ligados às estruturas do município e do estado do Rio de Janeiro, além de concessionárias de serviços públicos e outros parceiros. A principal atribuição dessa estrutura é, 365 dias por ano, fazer o monitoramento do território urbano antecipando e inibindo problemas a partir de soluções variadas. Devido à sua geografia, o Estado costuma registrar enchentes, inundações e desmoronamentos de encostas, com mortes e enormes prejuízos. Com a operacionalização do COR há a adoção de medidas preventivas para salvar o máximo de vidas possível.

Os executivos e diretores das instituições convidadas foram recepcionados por Vitor Sá e Lívia Paulino, da equipe de Assessoria e Planejamento e Crise do Centro de Operações. “O Centro criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro conta com o que há de mais moderno em tecnologia. A inovação aplicada já traz bons resultados e esse modelo de atuação serve de inspiração para o agro”, diz o gerente de TI da Coopavel, Rogério Aver, diante do que pôde ver durante a visita guiada ao COR.

Legenda: Executivos convidados para conhecer o Centro de Operações de Crise do Rio de Janeiro
Legenda: O cérebro do Centro de Operações de Crise, que hoje é exemplo para o Brasil
Crédito: Assessoria

Iguassu Valley cria grupo para fortalecer agro na região Oeste

Apresentação oficial do plano estratégico do agro de Cascavel será no dia 20 de julho, a partir das 7h30, no Sindicato Rural com a presença de autoridades, técnicos e convidados

O Iguassu Valley Agro conta com a participação de cooperativas, instituições de ensino, aceleradoras, hubs de inovação e órgãos voltados ao incremento da atividade produtiva. “A inovação é fundamental para os mais diferentes setores e a principal meta dela deve ser a geração de riquezas, colaborando para melhorar as condições de vida e de oportunidades em toda a área que influencia”, disse o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, na abertura dos trabalhos do encontro mais recente do grupo no Espaço Impulso, na área que abriga o Show Rural.

A Tecnologia da Informação traz uma revolução intensa e bem-vinda nas empresas, contribuindo para vencer a burocratização e para dar mais dinâmica a inúmeras atividades, citou Dilvo. Ele lembrou também que o aprimoramento da gestão e a disseminação do espírito empreendedor são atitudes indispensáveis em uma era de mudanças contínuas. O presidente da Coopavel citou que 129 dos 399 municípios do Paraná respondem por 83% do PIB e são o motor das mais diferentes oportunidades geradas para fortalecer os indicadores da quarta força econômica entre 27 estados brasileiros.

O tamanho do agro

O Espaço Impulso, inaugurado em fevereiro, integra entidades com perfil inovador com a missão de contribuir para o contínuo aperfeiçoamento do agronegócio. O agro brasileiro responde por 27,4% do PIB brasileiro e ajuda a alimentar cerca de um bilhão de pessoas no mundo. O Oeste abriga seis das maiores cooperativas nacionais (Coopavel, C. Vale, Lar, Frimesa, Copacol, Copagril e Primato) que, juntas, têm 66 mil cooperados; 73,3 mil colaboradores e movimentam R$ 55,7 bilhões por ano. “Esse é o maior hub do agro brasileiro”, citou Larissa Brandt, do PTI.

O Iguassu Valley Agro busca conectar empresas, produtores e os mais diferentes atores do segmento, trazendo assim soluções aos desafios que o campo costuma enfrentar, destacou o diretor de Negócios do Sebrae, Emerson Durso. Emerson é quem está à frente dessa fase de estruturação do grupo. O objetivo é ampliar a representatividade e o reconhecimento da governança e elaboração de um evento especial que vai marcar oficialmente a entrega do Plano de Fortalecimento do Agronegócio do Oeste do Paraná.

Legenda: A mais recente reunião do grupo foi no Espaço Impulso, no Show Rural
Crédito: Assessoria

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Parceiros

As forças organizadas que integram o SRI Iguassu Valley Agro são: Sebrae, PTI, AcicLabs, Fundetec, CienTech, Prefeitura de Toledo, Iguassu, Unioeste, UTFPR, Fiep, Espaço Impulso, Coopavel, Frimesa e Lar.

Tejon fala sobre o produtor do futuro e as oportunidades do agro brasileiro

Durante palestra, Dilvo Grolli disse que a Amazônia é dos brasileiros e que ela só está preservada justamente por estar no Brasil

Ao mesmo tempo em que faz as suas exigências, o mundo abre um universo de possibilidades para os produtores rurais e para o agronegócio brasileiro, que tem nas mãos a chance de decidir se quer liderar a produção de alimentos no planeta. Essa foi uma das reflexões que o professor-doutor em Educação e um dos grandes nomes brasileiros do agro, José Luiz Tejon, apresentou em palestra na Univel, nesta semana, a líderes, agropecuaristas e convidados. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e o presidente do Sindicato Rural, Paulo Orso, foram convidados para contribuir com o tema Liderança nas cadeias produtivas.

Tejon abriu sua apresentação fazendo menção a Shunji Nishimura, fundador da Jacto, uma das potências brasileiras na fabricação de máquinas agrícolas, e que deixou lições valiosas aos seus colaboradores, entre eles a um jovem filho de um casal de espanhóis que foi criado por pais adotivos em Santos, no litoral paulista. Ao citar Shunji, Tejon falou sobre a sabedoria dos ciclos, de que as crises sempre estarão presentes e que, em vez do que a maioria pensa, elas são oportunidades de crescimento. É graças à crise que evoluímos, como diz a essência da palavra que tem origem no grego. “Esse momento tão conturbado é a possibilidade definitiva de o Brasil assumir sua condição de potência agroalimentar e de energias renováveis”, afirmou ele.

Há 50 anos, ninguém acreditava que no cinturão dos trópicos, onde o Brasil está inserido, seria possível produzir. E o Brasil, além de conseguir, desenvolveu técnicas e conhecimentos que fazem dele uma referência. E diante do cenário, Tejon citou uma frase do mais famoso primeiro-ministro inglês, Winston Churchill: “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”. Há 45 anos, a produção brasileira era de 40 milhões de toneladas, hoje está em 271 milhões e deverá ultrapassar as 300 milhões logo. Tejon e Dilvo fazem há anos uma espécie de estimativa sobre as futuras safras e eles afirmam que as 420/440 milhões de toneladas chegarão em no máximo oito a dez anos.

US$ 1 trilhão

O agronegócio brasileiro responde atualmente por 27,4% do PIB, hoje de cerca de US$ 500 bilhões, mas ele poderá em breve, com o planejamento certo, alcançar a marca de US$ 1 trilhão. Tejon apresentou números mostrando a importância da cadeia do agro: 4% são produzidos antes da porteira, 26% dentro da porteira e depois dela, 70%. “O Brasil assume papel estratégico na produção de alimentos. Precisamos, de alguma forma, ajudar a resolver o desafio de termos no mundo quatro bilhões de pessoas com necessidades alimentares”.

Diante de tudo isso, o cooperativismo assume papel fundamental, porque ele gera oportunidades e prosperidade, afirmou o palestrante. O futuro, seguiu Tejon, será dos velozes, daqueles que entenderem e se adaptarem mais rapidamente às oportunidades. O novo produtor, diante de uma agricultura focada na palavra saúde, precisará ser um estudioso de genética, administração, meteorologia, logística, sistemas de tecnologia, gestão de solos e águas, liderança, saúde animal, antropologia, entre outros. “Por isso, ele precisará estar bem acompanhado e assessorado, cultivando a visão de integração das cadeias produtivas, inovação e superação. E as oportunidades serão imensas”, afirmou ele.

Amazônia

O presidente Dilvo Grolli apresentou números do agro brasileiro e disse que o País, ao ter 60% de sua área territorial preservada, dá ao meio ambiente e ao mundo um exemplo de responsabilidade ambiental que não é observado em nenhum outro lugar. “A Amazônia é nossa, dos brasileiros. E ela só está preservada porque está aqui, no Brasil. Há muito ela estaria devastada caso estivesse em qualquer outro continente”, assegurou. O Paraná tem 28% de suas matas preservadas, colaboração dos produtores rurais, destacou Dilvo. O Brasil produz, sozinho, cerca de 9% de todo alimento do mundo e vai alcançar as 320 milhões de toneladas já em 2025.

O Paraná, com apenas 2,3% do território brasileiro, deu tão certo nessa cadeia econômica devido à forte presença das cooperativas. Dez das 15 maiores do País estão no Estado, e cinco delas no Oeste. “Elas conectam a produção com a economia e o social”, afirmou Dilvo, mostrando a participação delas nas principais atividades: 70% da soja paranaense passam pelas cooperativas, a exemplo de 62% do milho, 55% do trigo, 56% do suíno, 44% do frango, 35% do leite e 30% do peixe. “A liderança se faz com pessoas comprometidas, com conhecimento e inspiradoras”. Por sua vez, Paulo Orso destacou a união, a força de trabalho e a dedicação de pessoas que fazem o agro brasileiro acontecer e ser modelo para o mundo.

Legenda: Dilvo, Tejon e Paulo Orso: diálogos sobre a força do agro em ciclo de palestras da CBN

Legenda 1: Dilvo, Tejon e Paulo Orso: diálogos sobre a força do agro em ciclo de palestras da CBN

Legenda: Tejon, da infância humilde a um dos grandes nomes do agro no mundo
Crédito: Assessoria

Consultor certificado pelo Mapa e OIE fala sobre o bem-estar à área de suínos

A Coopavel e a Vetanco trouxeram a Cascavel um dos grandes nomes nacionais em saúde e bem-estar animal. Cleandro Pazinato é consultor e pesquisador com quase 30 anos de experiência na área, e tem certificação do Ministério da Agricultura e Pecuária e da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). Cleandro acaba de falar sobre Bem-estar animal a criadores, técnicos e a profissionais integrados à cadeia da suinocultura da cooperativa. O encontro aconteceu na sala de reuniões do Frigorífico de Suínos.

Cleandro dividiu o treinamento em três partes para potencializar o aprendizado e os resultados. Ele falou a motoristas e a equipes de carregamento sobre cuidados e práticas de direção defensiva e seus benefícios para os animais em percurso. Com os trabalhadores do frigorífico, o consultor destacou aspectos relacionados a recebimento e condução dos animais, tudo para evitar estresse e manter os suínos relaxados o máximo possível. E para os criadores integrados presentes ele falou sobre bem-estar nas granjas, jejum e carregamento.

Tema em evidência

Segundo Cleandro, a preocupação das pessoas, de empresas, criadores e consumidores com o bem-estar animal está cada vez mais evidente em todo o mundo. Com isso, os profissionais da área de produção devem conduzir diálogos sobre o assunto de forma responsável e com base científica, ajudando a promover mudanças sustentáveis na forma de produzir, transportar e abater. “Nisso tudo há um ingrediente essencial, que é o reconhecimento da senciência (entender, perceber algo por meio dos sentidos) dos animais”, observa Cleandro, um dos mais reconhecidos especialistas nesse assunto no País.

Durante o treinamento ao público ligado à Coopavel, Cleandro abordou, entre outras, questões de ética, direito e bem-estar dos animais, ciência do bem-estar animal, legislações de proteção e bem-estar animal e relação entre bem-estar animal e lucratividade. “A qualidade das informações repassadas vai ajudar a promover avanços junto a todos que formam a cadeia de suínos da cooperativa. Esse tema, bem-estar animal, está muito presente no cotidiano da Coopavel”, segundo o gerente da área de Fomento de Suínos, Genézio Garbin.

A Vetanco

Parceira da Coopavel no treinamento, a Vetanco nasceu na década de 1980 em Buenos Aires, na Argentina. Com mais de 30 anos de tradição ela se transformou em uma espécie de laboratório mundial no segmento da veterinária. O foco indústria é desenvolver, fabricar e comercializar produtos inovadores para a saúde e a produção animal.

Legenda: O treinamento aconteceu em momentos e a públicos distintos
Legenda 2: Até a direção defensiva, no transporte, conta para o bem-estar animal
Crédito: Assessoria

Coopavel recebe réplica de troféu que premiou ecossistema do Oeste

SRI Iguassu Valley foi reconhecido nacionalmente pela CNI e Sebrae

A Coopavel é uma das parceiras de um projeto recentemente premiado nacionalmente pela sua consistência e contribuições para os avanços da inovação no Oeste do Paraná. Entidades que contribuem com o ecossistema recebem réplicas do troféu entregue, em São Paulo, ao Sistema Regional de Inovação Iguassu Valley, vencedor do Prêmio Nacional de Inovação, um dos mais importantes reconhecimentos brasileiros para esse tipo de iniciativa.

Em Cascavel, além da Coopavel, estão AcicLabs, Fundetec e universidades como grandes parceiras do Sistema Regional de Inovação. A réplica destinada à cooperativa foi entregue ao presidente Dilvo Grolli pelo gerente de Negócios do Sebrae, Emerson Durso, durante evento do Iguassu Valley, no Espaço Impulso.

“É uma grande honra fazer parte de um ecossistema tão dinâmico, ativo e participativo. As novas tecnologias revolucionam o mundo e o Oeste, principalmente devido à sua forte conexão com o agronegócio, precisa estar conectado a esse novo mundo”, afirma Dilvo. A Coopavel, segundo ele, tem a inovação em seu DNA, prova disso é o Show Rural, que desde 1989 é modelo para o mundo em novidades ao campo. “Estamos muito felizes com esse reconhecimento e ele nos motiva a trabalhar ainda mais e com dedicação redobrada”, destaca o gerente de Inovação Kleberson Angelossi.

A origem do Iguassu Valley é o Núcleo de Informática e Telecomunicações da Acic, criado em 1999. O projeto cresceu e a partir de uma metodologia bastante apreciada ganhou novo nome e chegou a outros municípios. Houve então fusão com o Sistema Regional de Inovação, ligado ao Sebrae e mais recentemente ao Programa Oeste em Desenvolvimento. Assim, criou-se uma ampla e sólida estrutura para pensar estrategicamente o desenvolvimento da inovação nessa fração do território estadual. “E os resultados dessa soma de talentos e esforços são dos melhores, a exemplo desse prêmio tão cobiçado que acabamos de conquistar”, diz o gerente de TI da Coopavel Rogério Aver.

O prêmio

O anúncio do vencedor do Prêmio Nacional de Inovação ocorreu em evento, em São Paulo, organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Sebrae. O SRI Iguassu Valley disputou o título com outros dois ecossistemas que são referências para o Brasil – de Curitiba e de Campinas. “Ficamos surpresos na hora, mas entendemos que nossa união, conexão e propósitos com o presente e com o futuro da região foram determinantes para a escolha”, ressalta o presidente do ecossistema vencedor, Jadson Siqueira. 

O ecossistema

Atualmente, o ecossistema SRI Iguassu Valley é formado por 7 empresas âncoras, 324 startups, 8 instituições de apoio, 21 habitats de inovação, 25 instituições de ensino, 7 movimentos municipais (Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Palotina e Santa Helena) e dez grupos de trabalho. Um dos principais desafios dele agora é, até o ano de 2030, virar um modelo para o mundo.

Legenda: Emerson Durso, consultor do Sebrae, entrega réplica ao presidente Dilvo
Crédito: Assessoria

Cascavel recebe nesta quinta-feira o Rally da Safra

Cascavel receberá o evento regional Condições da safra brasileira e mercado de grãos nesta quinta-feira, 9, a partir das 18h, no auditório da Associação Atlética Coopavel – BR-467, km 106. O evento gratuito é voltado para produtores e profissionais do agronegócio e abordará o cenário das culturas de soja e milho em cada uma das principais regiões produtoras do Brasil, o mercado de grãos, os principais resultados da etapa Soja do Rally e os trabalhos de campo da etapa Milho.

Nesta semana, duas equipes técnicas estão em campo para dimensionar o potencial produtivo desta segunda safra de milho visitando áreas no Sul do Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná. Os técnicos percorrerão as regiões de Dourados, Naviraí e Ponta Porã, no MS. Depois, seguirão em rotas distintas no Oeste do Paraná, percorrendo as regiões de Guaíra, Toledo e Campo Mourão; e Assis Chateaubriand, Goioerê e Campo Mourão. Os trabalhos serão encerrados em Maringá.

“O Mato Grosso do Sul registrou um comportamento climático favorável à safra no início de março, com bom volume de chuvas, e 41% das lavouras foram implantadas dentro do calendário ideal ou de baixo risco – até a terceira semana de fevereiro. O Paraná teve um ótimo início de safra, com plantio antecipado e condições climáticas favoráveis na implantação. No Oeste do estado, 63% das lavouras foram implantadas nas mesmas condições”, explica André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

As chuvas do início de maio potencializaram a safra dos dois estados. Para o Mato Grosso do Sul, a produtividade estimada é de 93 sacas por hectare – 117% maior que na safra passada, enquanto no Paraná, pode chegar a 98 sacas por hectare – ou 124% acima do registrado na safra anterior. “Trata-se de um momento importante para conhecermos a situação das lavouras, a partir da leitura do peso dos grãos e a população de plantas. Tivemos geadas em algumas áreas que poderão prejudicar parte das lavouras, além de alta infestação de cigarrinhas em todas as regiões produtoras, o que poderá reduzir a produtividade. Isso só ficará mais claro durante a colheita, se houver tombamento das lavouras. São variáveis que vamos acompanhar em campo juntamente com a situação climática”, esclarece Debastiani.

Legenda:

A Agroconsult, organizadora do Rally, projeta uma produção de 87,6 milhões de toneladas de milho segunda safra – redução de 4,6 milhões de toneladas sobre a perspectiva de janeiro – para uma área de 15,8 milhões de hectares. Trata-se de uma safra recorde – em 20/21, o Brasil colheu 60,9 milhões de toneladas de milho segunda safra, em 14,7 milhões de hectares. A safra total de milho é estimada em 113 milhões de toneladas, com crescimento de 29,6% sobre a anterior.

A etapa de avaliação do milho segunda safra começou em 15 de maio. As duas primeiras equipes percorreram o Oeste e o Médio-Norte do Mato Grosso. Outras duas avaliaram lavouras no Sudeste do Mato Grosso, Norte do Mato Grosso do Sul e a região Sudoeste de Goiás.

Ao todo, 11 estados serão visitados durante a 19ª edição do Rally da Safra 2022. A expectativa é coletar 1.600 amostras em campo. A expedição técnica tem o patrocínio do Banco Santander, FMC, OCP Fertilizantes e Serasa Experian e apoio nacional da Hidrovias do Brasil e Unidas Agro.

Legenda: O Paraná teve um ótimo início de safra, com plantio antecipado e condições climáticas favoráveis na implantação
Crédito: Rally da Safra

Workshop inédito elabora soluções que darão novo impulso à avicultura

Vinte e quatro colaboradores da área de Fomento Avícola da Coopavel participaram de um workshop inédito que conduzirá setores da cooperativa a novos estágios no seu processo de amadurecimento técnico e profissional. Depois de 20 horas de trabalho intenso, divididos em três encontros, o setor tinha em mãos, além de uma radiografia dos seus principais desafios, o protótipo de um aplicativo que vai dinamizar e dar ainda mais assertividade aos trabalhos da assistência técnica no contato diário com o avicultor.

O setor avícola é o primeiro a participar do Workshop de Geração de Ideias e Oportunidades de Inovação, realizado no Espaço Impulso, no Show Rural Coopavel, devido ao interesse da gerência e dos profissionais de encontrar soluções a situações que inibem integrados e cooperativa de alcançar potenciais que a avicultura pode atingir. Extensionistas e profissionais da área da administração participaram de exercícios sob monitoria dos professores Helio Gomes de Carvalho e Gustavo Gomes de Carvalho, da Academic Ventures, empresa especializada em consultoria contratada pela Coopavel.

O método empregado foi o Design Sprint, que envolve os participantes em uma sequência de etapas que, ao extrair o melhor dos envolvidos, leva a resultados e a conclusões mais efetivas. “O envolvimento e o comprometimento de todos nos deixou otimistas desde o início e o desempenho alcançado, que é surpreendente, mostra o quanto é possível avançar quando há junção das peças e das ferramentas certas”, diz o presidente da cooperativa Dilvo Grolli. “O escritório de inovação acompanhou todo o desenvolvimento dos trabalhos e é incrível perceber o avanço que esses profissionais tiveram ao longo do workshop”, diz o gerente de Inovação da Coopavel, Kleberson Angelossi.

Encontros

No primeiro dos três encontros, os inscritos tiveram por missão apurar todas as dores que afetam, atrapalham ou retardam os trabalhos do fomento avícola. Eles analisaram questões administrativas, processos de atendimento, manejo e assistência técnica. Integrantes de duas das equipes que participaram do Hackathon do Show Rural Digital, que optaram pela resolução de problemas na área da avicultura, apresentaram dificuldades e respostas encontradas para os desafios que assumiram na competição. Além de compartilhar sua experiência, eles receberam opiniões de especialistas sobre funcionalidade e viabilidade da alternativa eleita.

Quinze demandas foram extraídas do primeiro encontro, e quatro delas priorizadas. Quatro equipes, com seis pessoas cada, passaram então a esmiuçar as questões apresentadas. Depois de mapear, esboçar e decidir sobre o que fazer, cada equipe foi orientada a desenvolver um protótipo capaz de responder à expectativa de solução alimentada pelo grupo. “Nesse processo todo, a nossa equipe percebeu que há um canal poderoso a postos para ajudar a resolver questões importantes do dia a dia de forma inovadora”, observa o gerente de Fomento Avícola Eduardo Leffer.

Pitch day

No terceiro encontro, os colaboradores apresentaram suas propostas ao Comitê Estratégico de Inovação, formado por líderes e gestores das mais diversas áreas da Coopavel. Outros cinco convidados, que de alguma forma serão impactados pelas respostas sugeridas, também participaram da banca. Os quatro grupos buscaram na inovação tecnológica a chave para decifrar os desafios estudados, e eles tiveram, inclusive, a oportunidade de testar a viabilidade das soluções em entrevistas com pessoas de áreas estratégicas da cooperativa – público interno e externo.

O Comitê escolheu a ideia de criar um aplicativo ao extensionista como a melhor proposta. Ela passa agora ao estágio de desenvolvimento e a expectativa é que se alie em breve ao cotidiano desses profissionais. “Impressionante perceber a qualidade dos trabalhos, com a apresentação até do desenho das funcionalidades das ferramentas. Além de técnicos em suas áreas, esses profissionais agora são gestores com habilidades amplas”, segundo o gerente de TI da Coopavel, Rogério Aver. As outras três soluções, a exemplo das outras 11 demandas identificadas na fase inicial, também serão abordadas no tempo certo, segundo Kleberson Angelossi.

Legenda 3: Todo time do Fomento Avícola da Coopavel
Crédito: Assessoria